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\v 1 Havia um homem na terra de Uz chamado Jó. Homem íntegro e reto que temia a Deus e se afastava do mal.
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\v 2 Jó teve sete filhos e três filhas.
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\v 3 Tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, quinhentas jumentas e uma multidão de empregados. Ele era o maior de todos os homens do oriente.
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\v 4 Os filhos, no dia determinado para cada um, ofereciam uma festa em sua casa. Eles convidavam também suas três irmãs para comerem e beberem com eles.
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\v 5 Quando os dias da festa terminavam, Jó os chamava e os consagrava. Levantava-se cedo de manhã e oferecia holocaustos para cada um dos seus filhos, pois ele dizia: "Talvez os meus filhos tenham pecado e blasfemado contra Deus em seus corações". Jó sempre fazia isso.
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\v 6 Então, chegou o dia em que os filhos de Deus apresentaram-se diante de Yahweh, e, com eles, veio também Satanás.
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\v 7 Yahweh disse a Satanás: "De onde vens?". E Satanás respondeu a Yahweh, dizendo: "De rodear a Terra e andar por ela".
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\v 8 Yahweh disse a Satanás: "Observaste o meu servo Jó? Porque não existe ninguém como ele na Terra, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se afasta do mal".
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\v 9 E Satanás respondeu a Yahweh: "Por acaso, Jó teme a Deus sem motivo?
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\v 10 Não fizeste um muro em volta dele, ao redor da sua casa e em tudo que está a sua volta? Abençoaste as obras das suas mãos e seu rebanho aumentou na terra.
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\v 11 Todavia, estende a Tua mão sobre tudo o que ele possui e vê se ele não blasfema contra Ti na Tua face".
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\v 12 Yahweh disse a Satanás: "Então, tudo o que ele possui está em teu poder. Só não estendas a tua mão sobre ele". E Satanás retirou-se da presença de Yahweh.
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\v 13 Em certo dia, os filhos e as filhas de Jó estavam comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho.
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\v 14 Um mensageiro veio a Jó e disse: "Os bois estavam lavrando e as jumentas pastando ao lado deles;
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\v 15 de repente, chegaram os sabeus e os atacaram e os levaram embora. Também mataram os servos ao fio de espada e só eu escapei para trazer-te a notícia".
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\s5
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\v 16 Enquanto ele falava, um outro mensageiro veio e disse: "Fogo de Deus caiu dos céus e queimou todas ovelhas e os servos; e só eu escapei para trazer-te a notícia".
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\v 17 Enquanto este ainda falava, um outro mensageiro chegou e disse: "Os caldeus formaram três grupos, atacaram os camelos e os levaram. Quanto aos servos, mataram ao fio espada e só eu escapei para trazer-te a notícia".
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\v 18 Enquanto este ainda falava, outro também chegou, dizendo: "Os teus filhos e as tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho,
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\v 19 veio um vento forte do deserto, atingiu os quatro cantos da casa, que caiu sobre eles e eles morreram; só eu escapei para trazer-te a notícia".
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\v 20 Então, Jó levantou-se, rasgou sua túnica, rapou a sua cabeça, prostrou-se em terra e adorou a Deus.
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\v 21 E disse: "Nu, eu vim do ventre da minha mãe e, nu, eu voltarei para lá. Yahweh deu e Yahweh tirou. Bendito seja o nome de Yahweh".
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\v 22 Em tudo isso, Jó não pecou e nem acusou a Deus por qualquer maldade.
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\c 2
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\p
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\v 1 Chegou o dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante de Yahweh e, com eles, veio também Satanás se apresentar diante de Yahweh.
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\v 2 Yahweh disse a Satanás: "De onde vens?". E Satanás respondeu a Yahweh: "De rodear a Terra e andar por ela".
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\v 3 Yahweh disse a Satanás: "Observaste o meu servo Jó? Porque não existe ninguém como ele na Terra, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se afasta do mal. Ele continua firme em sua integridade, embora tu Me persuadiste contra ele, para destruí-lo sem causa".
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\v 4 Satanás respondeu a Yahweh: "De fato, pele por pele, um homem dará tudo o que tem pela sua vida.
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\v 5 Mas estende Tua mão agora e toca seus ossos e sua carne e vê se ele não Te amaldiçoa na Tua face".
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\v 6 Yahweh disse a Satanás: "Vê, ele está em tuas mãos, somente poupe-lhe a vida".
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\v 7 Então, Satanás saiu da presença de Yahweh e feriu Jó com terríveis feridas, da sola dos pés até o alto da sua cabeça.
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\v 8 Jó pegou um pedaço de telha para se coçar e sentou-se no meio das cinzas.
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\v 9 Então, sua esposa disse-lhe: "Tu continuas com tua integridade? Amaldiçoa Deus e morre".
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\v 10 Mas ele lhe disse: "Tu falas com uma mulher louca. Receberíamos as coisas boas de Deus e não as más?". Em tudo isto, Jó não pecou com seus lábios.
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\v 11 Quando os três amigos de Jó ouviram sobre todo o mal que lhe sobreviera, cada um veio de seu próprio lugar: Elifaz, o temanita; Bildade, o suita; Zofar, o naamatita. Eles determinaram um certo tempo para vir chorar com ele e o confortar.
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\v 12 Quando, de longe, eles ergueram seus olhos, não o reconheceram. Então, levantaram a voz e choraram, rasgaram os seus mantos e lançaram pó para o ar e sobre suas próprias cabeças.
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\v 13 E sentaram com ele no chão, por sete dias e sete noites e não lhe disseram palavra alguma; pois viram que o seu sofrimento era muito grande.
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\c 3
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\p
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\v 1 Depois disso, Jó abriu sua boca e amaldiçoou o dia do seu nascimento.
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\v 2 Ele disse:
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\v 3 "Que pereça o dia em que eu nasci e a noite que disse: 'Um menino foi concebido!'.
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\v 4 Que aquele dia seja escuro; e que Deus, lá do alto, não o considere, nem deixe a luz do sol brilhar sobre ele.
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\v 5 Que as trevas e a sombra da morte reivindiquem-no para eles mesmos; que a nuvem viva sobre ele; que todas as coisas que fazem o dia negro possam verdadeiramente aterrorizá-lo.
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\s5
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\v 6 Que densas trevas se apoderem daquela noite; que não se regozije ela entre os dias do ano; nem seja contada entre os dias dos meses.
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\v 7 Seja aquela noite estéril; e, nela, não se ouça som de júbilo.
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\v 8 Que eles amaldiçoem aquele dia, aqueles que sabem como acordar o Leviatã.
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\v 9 Que as estrelas do amanhecer se tornem escuras. Que aquele dia olhe em direção à luz, mas não o encontre; nem o deixe ver as pálpebras dos olhos do amanhecer,
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\v 10 porque não fechou as portas do ventre da minha mãe, nem escondeu o sofrimento diante dos meus olhos.
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\v 11 Por que eu não morri quando eu sai do ventre da minha mãe? Por que não rendi o espírito quando minha mãe me deu à luz?
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\v 12 Por que seus joelhos me receberam? Por que me amamentariam os seios da minha mãe?
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\v 13 Agora eu estaria repousando tranquilamente. Eu dormiria e descansaria
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\v 14 com reis e conselheiros da terra, que construíram tumbas para si que agora estão em ruínas.
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\v 15 Ou eu estaria deitado com príncipes que uma vez tiveram ouro, que encheram suas casas com prata.
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\v 16 Ou, talvez, eu seria como aborto que nunca teria nascido, como uma criança que nunca viu a luz.
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\v 17 Ali, o perverso cessa de perturbar; e, ali, repousam os cansados.
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\v 18 Ali, os prisioneiros ficam à vontade juntos; eles não houvem a voz do feitor.
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\v 19 Pequenos e grandes estão lá; o servo está livre de seu senhor.
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\v 20 Por que se dá luz aquele que está em miséria? Por que se concede vida àquele que está com a alma amargurada;
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\v 21 para aquele que anseia pela morte, mas ela não vem; para aqueles que procuram pela morte mais que os que procuram por tesouro escondido?
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\v 22 Por que a luz é concedida à aquele que se alegra muito e fica feliz quando encontra a sepultura?
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\v 23 Por que a luz é concedida ao homem cujo caminho está escondido, um homem a quem Deus o encobriu?
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\v 24 O meu suspiro vem antes da minha comida; o meu gemido é derramado como água.
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\v 25 Aquilo que eu temia veio sobre mim; o que eu receava me aconteceu.
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\v 26 Eu não estou tranquilo, eu não estou calmo; eu não tenho descanso; pelo contrário, tenho problemas".
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\c 4
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\p
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\v 1 Então, Elifaz, o temanita respondeu, dizendo:
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\v 2 "Se alguém tentar falar contigo, serás impaciente? Mas quem pode conter sua própria fala?
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\v 3 Eis que tens ensinado a muitos; tens fortalecido mãos fracas.
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\v 4 Tuas palavras têm sustentado os que estavam caindo, tens feito fortes os joelhos vacilantes.
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\v 5 Mas agora os problemas chegaram a ti e sofres; e, ao ser atingido, te aflinges.
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\v 6 Não poderia o teu temor a Deus te dar confiança? Não poderia a integridade dos teus caminhos te dar esperança?
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\v 7 Pensa sobre isto: quem alguma vez pereceu sendo inocente? Ou qual dos íntegros foi destruído?
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\v 8 Baseado no que tenho observado, aquele que pratica iniquidade e que planta o mal também o colherá.
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\v 9 Pelo sopro de Deus, eles perecem; pelo vento da Sua ira, são consumidos.
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\v 10 Cessa o rugido do leão e a voz do leão feroz; os dentes dos leões novos se quebram.
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\v 11 O leão perece por falta de presas; os filhotes da leoa são espalhados por todos os lados.
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\v 12 Então, ouvi uma questão que alguém me trouxe secretamente, os meus ouvidos ouviram o segredo disso.
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\v 13 Ele me falou em visões durante a noite, quando as pessoas caem em sono profundo.
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\v 14 Temor e tremor vieram a mim e fizeram todos os meus ossos estremecerem.
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\v 15 Então, um espírito passou diante da minha face; os pêlos do meu corpo levantaram-se.
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\v 16 O espírito permaneceu em pé, mas eu não pude discernir a sua aparência. Um vulto estava diante dos meus olhos; houve silêncio e eu ouvi uma voz que dizia:
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\v 17 Pode um homem mortal ser mais justo que Deus? Pode um homem ser mais puro que seu Criador?
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\v 18 Eis que Deus não confia nos Seus servos; se até a Seus anjos atribui loucura,
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\v 19 quanto mais aos que habitam em casas de barro, cuja fundação é o pó, que irão se desfazer mais rapidamente que a ferrugem?
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\v 20 Entre a manhã e a noite, eles são destruídos; eles perecem para sempre sem que ninguém se lembre deles.
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\v 21 As tendas deles não estão montadas entre eles? Eles morrem; eles morrem sem sabedoria.
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\c 5
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\p
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\v 1 Chama agora, será que há alguém que te responderá? A qual dos santos tu te dirigirás?
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\v 2 Porque a raiva mata o homem imprudente. A inveja mata o tolo.
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\v 3 Eu já vi uma pessoa tola lançar raízes, mas subitamente amaldiçoei o seu lar.
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\s5
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\v 4 Os seus filhos estão longe da segurança, eles são esmagados no portão da cidade. Não há quem lhes resgatem.
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\v 5 Os famintos devoraram a sua colheita; eles a tiram até dos espinhos. Os sedentos anseiam pela sua riqueza.
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\s5
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\v 6 Porque os problemas não vêm do solo; nem as tribulações vêm do chão;
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\v 7 Ao invés disso, a humanidade faz a sua própria tribulação, como as faíscas voam.
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\s5
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\v 8 Quanto a mim, voltaria para Deus; para Ele, entregaria a minha causa —
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\v 9 Ele, que faz coisas grandes e insondáveis, maravilhas inumeráveis.
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\v 10 Ele dá chuva à terra e envia água aos campos.
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\s5
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\v 11 Ele faz isto para elevar às alturas aqueles que estão abatidos; para levantar à segurança aqueles que estão de luto.
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\v 12 Ele frustra os planos dos astutos, de modo que as suas mãos não possam obter êxito.
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\v 13 Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; os planos dos perversos logo se findam.
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\s5
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\v 14 Eles encontram trevas durante o dia, e, ao meio dia, tateam como cegos como se fosse à noite.
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\v 15 Mas Ele salva os pobres da espada que está na boca deles e as pessoas necessitadas das mãos dos fortes.
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\v 16 Assim, o pobre tem esperança e a injustiça tapa a sua própria boca.
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\s5
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\v 17 Abençoado é o homem que Deus corrige, portanto, não desprezes a disciplina do Todo Poderoso.
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\v 18 Porque Ele fere e ata o ferimento; Ele fere e depois as Suas mãos curam.
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\v 19 Ele irá te salvar de seis problemas; e, em sete dificuldades, nenhum mal te tocará.
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\s5
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\v 20 Na fome, Ele te resgatará da morte; na guerra, do poder da espada.
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\v 21 Tu estarás escondido do perigo da língua; e tu não temerás a destruição quando vier.
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\v 22 Tu rirás da destruição e da fome; tu não temerás os animais devoradores.
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\s5
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\v 23 Porque terás uma aliança com as pedras do teu campo; e os animais selvagens estarão em paz contigo.
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\v 24 Tu saberás que a tua tenda está protegida, visitarás o seu aprisco e, nele, nada faltará.
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\v 25 Tu saberás também que a tua posteridade será grande e os teus descendentes serão como o capim no solo.
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\s5
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\v 26 Tu morrerás com uma idade avançada como uma semente que é colhida no tempo certo.
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\v 27 Vê, nós já examinamos este caso e assim é, ouve e sabe disso por ti mesmo".
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\s5
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\c 6
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu, dizendo:
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\v 2 "Ó! Se apenas a minha angústia fosse pesada, se toda a minha calamidade fosse colocada na balança!
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\v 3 Por agora, seriam mais pesadas que a areia dos mares. Por isso, minhas palavras foram precipitadas.
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\s5
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\v 4 Já que as flechas do Todo Poderoso estão em mim, meu espírito bebe o veneno delas; o terror de Deus está posto contra mim.
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\v 5 O jumento selvagem vai ficar desesperado quando tem grama? Ou vai ficar o boi com fome quando ele tem pasto?
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\v 6 Pode aquilo que não tem sabor ser comido sem sal? Ou tem qualquer sabor a clara de um ovo?
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\s5
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\v 7 Eu me recuso tocá-los pois são como comida desagradáveis para mim.
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\v 8 Ó, quem dera que se cumprisse o meu pedido; ó, como desejaria que Deus respondesse a pergunta que eu lhe fiz.
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\v 9 Eu desejaria que Deus me esmagasse de uma vez, que me soltasse de Suas mãos e me tirasse desta vida.
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\s5
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\v 10 Que ainda seja este o meu consolo — mesmo que eu exulte numa dor implacável: que eu não tenha negado as palavras do Santo.
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\v 11 Que força eu tenho para tentar esperar? Qual é o meu fim, para que eu possa prolongar a minha vida?
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\s5
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\v 12 É minha força a força das pedras? Ou é minha carne feita de bronze?
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\v 13 Não é verdade que eu não tenho ajuda em mim mesmo e que a sabedoria tenha sido tirada de mim?
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\s5
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\v 14 Para a pessoa que está a desfalecer, compaixão deveria ser mostrada pelo seu amigo; mesmo que ele tenha abandonado o temor do Todo Poderoso.
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\v 15 Mas meus irmãos me traíram como um ribeiro de água no deserto,
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\v 16 como canais de água que transbordam para nada, os quais ficam turvos por causa do gelo sobre eles, como a neve que nela se esconde.
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\v 17 Quando ela descongela, desaparece; quando está quente, ela se derrete para fora do seu lugar.
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\s5
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\v 18 As caravanas que viajam pelos seus caminhos, elas desviam seu caminho da água, caminham para terra seca e perecem.
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\v 19 Caravanas de Temá olharam para lá, enquanto os viajantes de Sabá esperaram por eles.
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\v 20 Eles ficaram desapontados porque estavam certos de que encontrariam água; eles foram lá, mas foram enganados.
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\s5
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\v 21 Pois agora vós, amigos, não são nada para mim; vós vedes a minha terrível situação e estais com medo.
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\v 22 Por acaso, eu disse: 'dai-me alguma coisa?'. Ou: 'oferecei-me um presente da vossa riqueza?';
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\v 23 ou: 'salvai-me das mãos dos meus adversários?'; ou, 'resgatai-me das mãos dos meus opressores?'.
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\s5
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\v 24 Ensinai-me e manter-me-ei em paz; fazei-me entender onde eu tenho errado.
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\v 25 Como são dolorosas as palavras verdadeiras! Mas os vossos argumentos, como eles realmente me corrigem?
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\s5
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\v 26 Vós planejais ignorar minhas palavras, tratando as palavras de um homem desesperado como o vento?
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\v 27 De fato, lançastes sorte sobre o órfão e negociastes vosso amigo como mercadoria.
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\s5
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\v 28 Agora, portanto, por favor, olhai para mim, certamente eu não mentiria na vossa face.
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\v 29 Mudai de parecer, eu vos peço; que não deixeis alguma injustiça convosco, pois, de fato a minha causa é justa.
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\v 30 Está o mal em minha língua? Não pode minha boca discernir coisas maliciosas?
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\s5
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\c 7
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\p
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\v 1 Não é penoso o trabalho para os homens da terra? Não são seus dias como de um assalariado?
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\v 2 Como o servo que anseia pelas sombras da noite e, como o assalariado que olha o seu pagamento,
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\v 3 assim me deram como herança, meses de miséria e noites de aflição.
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\s5
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|
\v 4 Quando me deito, digo a mim mesmo: quando me levantarei? e quando a noite se vai? Estou cansado de me revirar na cama até o amanhecer.
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\v 5 Minha carne está coberta de vermes e crostas de sujeira; as feridas da minha pele se ressecam e voltam a se abrir.
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\s5
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|
\v 6 Meus dias são mais velozes que a lançadeira do tecelão, passam sem esperança.
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\v 7 Deus, lembra-Te que minha vida é somente um sopro e meus olhos não mais verão o bem.
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\s5
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|
\v 8 Os olhos de Deus, que me veem, não mais me verão; Seus olhos estarão sobre mim, mas eu não mais existirei.
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|
\v 9 Assim como a nuvem é consumida e desaparece, quem vai para o Sheol nunca mais voltará.
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|
\v 10 Não retornará mais para sua casa, nem seu lugar o conhecerá novamente.
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\s5
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|
\v 11 Portanto, não conterei minha boca; falarei da angústia do meu espírito; queixarei no mais amargo da minha alma.
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|
\v 12 Porventura sou eu o mar ou um monstro marinho, para colocares um guarda sobre mim?
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\s5
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|
\v 13 Quando digo: 'Minha cama me confortará e meu leito facilitará a minha queixa';
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\v 14 então, Tu me assustas com sonhos e me aterrorizas com visões.
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|
\v 15 Prefiro ser estrangulado e morrer que preservar os meus ossos.
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\s5
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|
\v 16 A minha vida é odiosa; eu não desejaria estar sempre vivo. Deixa-me sozinho porque meus dias são inúteis.
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\v 17 Que é o homem para que atentes para ele e ponhas sobre ele Teus pensamentos,
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\v 18 para que o observes toda manhã e o testes a cada momento?
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\s5
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|
\v 19 Quanto tempo vai demorar antes que olhes para mim, antes que me deixes sozinho o suficiente para que eu possa respirar um pouco?
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\v 20 Mesmo que eu peque contra Ti, o que isto Te seria, Tu, que guardas os homens? Por que fizeste de mim um alvo para que eu seja uma carga para Ti?
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\s5
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\v 21 Por que não perdoas minhas transgressões e levas embora minhas iniquidades? Por isso, eu me deitarei no pó; Tu me buscarás, porém não mais existirei".
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\s5
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\c 8
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\p
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\v 1 Então, respondeu Bildade, o suíta, dizendo:
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\v 2 "Até quando falarás tais coisas? Até quando serão as palavras da tua boca como vento impetuoso?
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\v 3 Pode Deus perverter o direito e o Todo Poderoso corromper a justiça?
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\s5
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\v 4 Teus filhos pecaram contra Ele; nós sabemos disso, pois Ele os entregou às suas transgressões.
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\v 5 Mas, se buscares diligentemente a Deus e apresentares ao Todo Poderoso a tua petição;
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\s5
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\v 6 se o teu coração e tuas ações forem retas, Ele certamente te faria o bem, te recompensaria dando novamente tua família e te fazendo próspero.
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\v 7 Embora os teus planos iniciais fossem humildes, ainda tua condição final seria grandiosa.
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\s5
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|
\v 8 Por favor, pergunta às gerações passadas e considera o que os antepassados aprenderam!
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\v 9 Nós sabemos que nascemos ontem e que não sabemos nada pois nossos dias na terra são apenas sombra.
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\v 10 Eles não te ensinarão, nem te contarão? Eles não dirão palavras vindas dos seus corações?
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\s5
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\v 11 Pode o papiro crescer sem lodo ou o junco crescer sem água?
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\v 12 Estando ainda eles verdes, sem ter sido cortados, secam-se antes de qualquer outra planta.
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\s5
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\v 13 São assim também os passos de todo que se esquece de Deus, a esperança do corrupto perecerá.
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\v 14 Sua confiança se desfará e sua segurança será frágil como uma teia de arranha.
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\v 15 Ele se apoia em sua casa, mas ela não permanecerá em pé; segura-se nela, mas ela não se sustentará.
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\s5
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\v 16 Sob o sol, eles são verdes e seus ramos passam para além de todo o jardim;
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\v 17 suas raízes envolvem os montes de pedras e procuram bons lugares nas rochas.
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\v 18 Mas, se esta pessoa é destruida fora de seu lugar, então, aquele lugar irá negá-lo e dirá: 'nunca te vi'.
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\s5
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\v 19 Eis a "alegria" das pessoas com esses comportamentos; outras plantas brotarão em seu lugar no mesmo solo.
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\v 20 Deus nunca castigará um homem inocente, nem segurará pela mão o malfeitor.
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\s5
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\v 21 Ele irá encher sua boca de risos e seus lábios de gritos de júbilo.
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\v 22 Aqueles que te odeiam se vestirão de vergonha e a tenda dos corrupto não mais existirá".
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\s5
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\c 9
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu, dizendo:
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\v 2 "Verdadeiramente, eu sei que é assim. Mas como é que a pessoa pode estar correta diante de Deus?
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\v 3 Se ela quer discutir com Deus, Ele não lhe responde uma vez em mil vezes.
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\s5
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\v 4 Deus é prudente no coração, forte e poderoso, quem já se endureceu contra Ele e foi bem sucedido?
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\v 5 Ele é quem tira as montanhas sem avisar a ninguém quando as move na Sua ira,
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\v 6 Ele é quem move a Terra para fora do seu lugar faz suas colunas estremecerem.
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\s5
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\v 7 É o mesmo Deus que diz ao sol para não nascer e não nasce e quem cobre as estrelas,
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\v 8 Quem, por si mesmo, estende os céus, pisoteia e subjuga as ondas do mar,
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\v 9 Quem faz a Ursa, Orion, Plêiades e as constelações do sul.
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\s5
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\v 10 É o mesmo Deus que faz grandes coisas, coisas incompreensíveis — coisas maravilhosas incontáveis.
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\v 11 Vê, Ele passa por mim e eu nem O vejo; Ele segue adiante também, mas eu não O percebo.
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\v 12 Se Ele remove alguma coisa, quem pode O impedir? Quem pode Lhe dizer: 'o que Tu fazes?'.
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\s5
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\v 13 Deus não irá retirar a Sua ira; os ajudadores de Raabe se curvam diante Dele.
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\v 14 Quanto menos eu poderia Lhe responder, poderia escolher palavras para discutir com Ele?
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\v 15 Mesmo que eu fosse justo, eu não Lhe responderia; eu pediria somente misericórdia ao meu Juiz.
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\s5
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\v 16 Mesmo que eu clamasse e Ele me respondesse, não acredito que Ele estaria ouvindo a minha voz.
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\v 17 Porque Ele me quebra com tempestade e multiplica-me as feridas sem causa.
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\v 18 Ele nem me permite retomar o fôlego e me enche de amargura.
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\s5
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\v 19 Se é uma questão de força, saiba! Ele é poderoso! Se for uma questão de justiça, quem pode intimá-Lo?
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\v 20 Mesmo estando com a razão, minha própria boca me condenaria; mesmo que eu não tenha culpa, minhas palavras me provariam culpado.
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\s5
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\v 21 Estou sem culpa, mas já não me interesso mais por mim mesmo; eu desprezo a minha própria vida.
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\v 22 Não faz diferença nenhuma, é por isso que eu disse que Ele destrói ambos, os justos e os maus.
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\v 23 Se qualquer flagelo mata subitamente, Ele rirá da aflição dos inocentes.
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\v 24 A Terra está entregue nas mãos dos perversos; Deus cobre os rostos dos Seus juízes. Se não for Ele que faz isso, então, quem é?
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\s5
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\v 25 Meus dias são mais velozes que um mensageiro corredor; os meus dias desaparecem, eles não veem nenhum bem.
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\v 26 Eles são tão rápidos quanto barcos de juncos e tão rápidos quanto a águia que se lança em sua vítima.
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\s5
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\v 27 Se eu dissese que vou esquecer minhas queixas, que vou tirar a minha face triste e estar feliz,
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\v 28 estaria com medo de todas minhas tristezas porque eu sei que Tu não irás me considerar inocente.
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\v 29 Eu serei condenado; por que, então, tentaria em vão?
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\s5
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\v 30 Se me lavasse com água de neve e tornasse as minhas mãos limpas,
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\v 31 Deus me mergulharia numa vala e a minha própria roupa ficaria com nojo de mim.
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\s5
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\v 32 Porque Deus não é homem, como eu sou; eu poderia respondê-L; não poderíamos nos apresentar juntos ao tribunal.
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\v 33 Não há juiz entre nós que possa por as mãos sobre ambos.
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\s5
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\v 34 Não há um outro juiz que tire a vara de Deus de cima de mim, que possa evitar o Seu terror de me assustar.
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\v 35 Então, eu poderia falar alto e não O temer. Mas, com as coisas desse jeito, eu não posso fazer isto.
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\s5
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\c 10
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\p
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\v 1 Estou cansado da minha vida; darei renda solta à minha reclamação; falarei na amargura da minha alma.
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\v 2 Direi a Deus: 'Não me condene apenas; mostra-me a razão porque me acusas.
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\v 3 Será que é bom que me oprimas; desprezar a obra de Tuas mãos enquanto Tu sorris nos planos dos corruptos?
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\s5
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\v 4 Tens Tu olhos de carne? Vês Tu como o homem vê?
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\v 5 Os Teus dias são como os dias da humanidade ou os Teus anos, como os anos de homens,
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\v 6 para inquerir a minha iniquidade e averiguar o meu pecado,
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\v 7 mesmo sabendo que não sou culpado e não há ninguém que pode me resgatar de Tuas mãos?
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\s5
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\v 8 Tuas mãos me formaram e me moldaram por completo, mas Tu estás me destruindo.
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\v 9 Lembra-Te, eu Te imploro, que Tu me modelaste como barro; Tu irás me trazer ao pó novamente?
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\s5
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\v 10 Não me derramaste como leite e me coalhaste como queijo?
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\v 11 Tu me vestiste com pele e carne, de ossos e tendões, teceste a mim.
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\s5
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\v 12 Tu tens me concedido vida e aliança de fidelidade; Tua ajuda tem guardado o meu espírito.
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\v 13 Mas ainda estas coisas escondeste no Teu coração — Eu sei que isto é o que pensavas:
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\v 14 que, se eu pecasse, Tu notarias; Tu não me perdoarias das minhas iniquidades.
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\s5
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\v 15 Ai de mim, se sou corrupto; mesmo se eu fosse íntegro, não poderia levantar minha cabeça, uma vez que estou cheio de desgraça e olhando meu próprio sofrimento.
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\v 16 Se a minha cabeça se levantar, Tu me caçarás como um leão; outra vez, Tu Te mostras poderoso a mim.
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\s5
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\v 17 Tu trazes novas testemunhas contra mim e aumentas Tua ira contra mim; Tu me atacas com novos exércitos.
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\s5
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\v 18 Então, porque me tirastes do ventre? Quem me dera eu tivesse entregue meu espírito e que nenhum olho nunca tivesse me visto.
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\v 19 Eu seria como quem nunca existiu, teria sido levado do ventre para a sepultura.
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\s5
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\v 20 Não são poucos os meu dias? Para, deixa-me, sozinho, para que eu descanse um pouco.
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\v 21 Antes que eu vá para o lugar de onde nunca voltarei, para a terra das trevas e da sombra da morte;
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\v 22 para a terra escura como a meia noite, a terra da sombra da morte, desordenada, onde a luz parece com a meia noite'".
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\s5
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\c 11
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\p
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\v 1 Então, Zofar, o naamatita, respondeu, dizendo:
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\v 2 "Não deveria tal multidão de palavras serem respondidas? Deveria acreditar neste homem, cheio de palavras?
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\v 3 Deveria tua vanglória fazer outros permanecerem em silêncio? Quando tu zombas de nossos ensinamentos, ninguém fará com que te sintas envergonhado?
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\s5
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\v 4 Pois dizes a Deus: 'Minhas doutrinas são puras, estou eu sem culpa diante dos Teus olhos'.
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\v 5 Mas, ah, se Deus falasse Deus e abrisse Seus lábios contra ti;
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\v 6 Ele te mostraria os segredos da sabedoria! Pois Ele é grande em entendimento. Sabe que Deus exige menos de ti que a tua iniquidade merece.
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\s5
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\v 7 Podes tu entender a Deus por procurar por Ele? Podes tu compreender perfeitamente o Todo Poderoso?
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\v 8 Este assunto é tão alto quanto o céu; que poderás fazer? Isso é mais profundo que o Sheol; o que podes tu saber?
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\v 9 Isso mede mais que a Terra e é mais amplo que o mar.
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\s5
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\v 10 Se Ele passar por alguém e calá-lo, se Ele chamar alguém para o julgamento, então, quem poderá impedi-lo?
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\v 11 Pois Ele conhece pessoas falsas; quando Ele vê a iniquidade, Ele não a percebe?
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\v 12 Mas o povo tolo não tem entendimento; eles vão obtê-lo quando um jumento selvagem der cria a um homem.
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\s5
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\v 13 Mas, imagina que tu tenhas posto certo o teu coração e tenhas alcançado com as tuas mãos em direção a Deus;
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\v 14 imagina que a iniquidade estivesse em tuas mãos, mas que, depois, tu a tenhas posto longe de ti e não tenhas deixado que a injustiça habite em tuas tendas.
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\s5
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\v 15 Então, certamente, tu levantarias teu rosto sem sinal de vergonha; de fato, tu estarias firme e sem medo.
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\v 16 Tu esquecerias o teu sofrimento; tu te lembrarias disto apenas como águas que passaram.
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|
\v 17 Tua vida seria mais brilhante que o meio dia; embora houvesse trevas, tornariam-se como a manhã.
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\s5
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\v 18 Tu estarias seguro porque há esperança; de fato, tu terias encontrado segurança sobre ti e descansarias seguro.
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|
\v 19 Também tu te deitarias em descanso e ninguém te faria medo, certamente, muitos buscariam o teu favor.
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\s5
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\v 20 Mas os olhos dos perversos vão fracassar, eles não terão como fugir; a sua única esperança será o último suspiro de vida".
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\s5
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\c 12
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu, dizendo:
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\v 2 "Sem dúvida, vós sois o povo; a sabedoria morrerá convosco.
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\v 3 Mas eu tenho entendimento tanto quanto vós; eu não sou inferior a vós. Na verdade, quem não sabe coisas como estas?
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\s5
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|
\v 4 Eu sou motivo de riso para o meu próximo. Eu, aquele que chamou Deus e foi respondido por Ele! Eu, um justo e inocente; sou agora motivo de riso.
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\v 5 No pensamento de quem está tranquilo, há desprezo pela calamidade; um empurrão para aqueles cujos os pés estão escorregando.
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\v 6 As tendas dos bandidos prosperam e aqueles que provocam a Deus sentem-se seguros; as suas próprias mãos são os seus deuses.
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\s5
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|
\v 7 Mas agora pergunta aos animais e eles te ensinarão; pergunta às aves dos céus e elas te contarão.
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\v 8 Ou fale para a Terra e ela te ensinará; os peixes do mar irão declarar-te isto.
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\s5
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\v 9 Qual animal entre todos estes não sabe que a mão de Yahweh fez isto?
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\v 10 Em Sua mão, está a vida de todo ser vivo e o fôlego de toda humanidade.
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\s5
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\v 11 O ouvido não examina as palavras como o paladar prova a comida?
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\v 12 Com os homens velhos, há sabedoria; com o passar dos dias, há entendimento.
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\s5
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\v 13 Com Deus, estão a sabedoria e o poder; Ele tem conselho e entendimento.
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\v 14 Vê, Ele destrói algo e aquilo não pode ser construído novamente; se Ele aprisiona alguém, não pode ser liberto.
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\v 15 Vê, se Ele retém as águas, elas se secam; e, se Ele as solta, elas inundam a terra.
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\s5
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\v 16 Com Ele, estão a força e a sabedoria; as pessoas que são enganadas e o enganador, ambas pertencem a Ele.
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\v 17 Ele conduz os conselheiros para longe, entristecidos, com os pés descalços; Ele torna juízes em tolos.
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\v 18 Ele toma a autoridade dos reis; Ele enrola um pano nas cinturas deles.
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\s5
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\v 19 Ele conduz os sacerdotes para longe, entristecidos, com os pés descalços e derruba pessoas poderosas.
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\v 20 Ele remove o discurso daqueles que são confiados a falar e tira o entendimento dos anciãos.
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|
\v 21 Ele derrama desprezo sobre os príncipes e afrouxa o cinto dos poderosos.
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\s5
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|
\v 22 Ele revela coisas profundas da escuridão e traz à luz as sombras de onde as pessoas estão mortas.
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\v 23 Ele faz nações fortes e Ele também as destrói; Ele faz crescer nações e Ele também as faz prisioneiras.
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\s5
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\v 24 Ele tira o entendimento dos líderes do povo da Terra; e os faz vaguear por um deserto, onde não existe caminho.
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\v 25 Eles apalpam no escuro, sem luz, e Ele os faz cambalear como um bêbado.
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\s5
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\c 13
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\p
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\v 1 Vê, meu olho tem visto tudo isso; meu ouvido tem ouvido e entendido isso.
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\v 2 O que vós sabeis, também sei; não sou inferior a vós.
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\s5
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\v 3 No entanto, eu preferiria falar com o Todo Poderoso; desejo a razão diante de Deus.
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\v 4 Mas vós mascarais a verdade com mentiras; vós sois médicos sem valor.
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\v 5 Ó, que vós pudésseis permanecer em silêncio! Assim, passaríeis por sábios.
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\s5
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\v 6 Ouvi agora a minha defesa; escutai os argumentos dos meus próprios lábios.
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\v 7 Vós falareis injustamente para Deus e direis mentiras a Ele?
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\v 8 Vós poderíeis mostrar bondade a Ele? Poderíeis realmente argumentar no tribunal como advogados de Deus?
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\s5
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\v 9 Seria realmente bom para vós se Ele vos examinasse? Poderíeis enganar Deus como se enganam homens?
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\v 10 Ele certamente vos reprovaria se secretamente vós mostrásseis parcialidade.
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\s5
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\v 11 Não poderia Sua majestade vos amedrontar? Não poderia Seu pavor cair em vós?
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\v 12 Vossas memoráveis palavras são provérbios feitos de cinzas; vossas defesas são torres feitas de barro.
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\s5
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\v 13 Calai-vos, deixai-me sozinho, assim, posso falar, deixai vir sobre mim o que vier.
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\v 14 Tomarei minha própria carne nos meus dentes; tomarei minha vida nas minhas mãos.
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\v 15 Vê, se Ele me mata, não terei mais esperança, no entanto, eu defenderei meus caminhos diante Dele.
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\s5
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\v 16 Esta será a razão da minha absolvição: eu não virei diante Dele como homem sem Deus.
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\v 17 Deus, ouve cuidadosamente meu discurso; permite que minhas declarações cheguem aos Teus ouvidos.
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\s5
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\v 18 Vê, agora, tenho colocado minha defesa em ordem; eu sei que sou inocente.
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\v 19 Quem é a pessoa que poderia levantar-se contra mim no tribunal? Se Tu vens para fazer isso e, se fosse provado que estou errado, então, eu me silenciaria e desistiria da vida.
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\s5
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\v 20 Deus, faz apenas duas coisas por mim e, então, não me esconderei da Tua face:
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\v 21 retira Tua mão opressiva de mim e não deixes os Teus terrores me amedrontarem.
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\v 22 Então, chama-me e responderei; ou deixa-me falar-Te e Tu me respondes.
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\s5
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\v 23 Quantas são as minhas iniquidades e meus pecados? Deixa-me saber minhas transgressões e meus pecados.
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\v 24 Por que escondes Tua face de mim e me tratas como Teu inimigo?
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\v 25 Poderás perseguir uma folha voando? Irás Tu perseguires uma palha seca?
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\s5
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\v 26 Pois escreves coisas amargas contra mim; tens me feito herdar as iniquidades da minha juventude.
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\v 27 Também pões os meus pés no tronco; Tu, que observas todos os meus passos, examinas o chão onde as solas dos meus pés têm andado,
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\v 28 embora eu seja como uma coisa apodrecida, como uma vestimenta que as traças tenham comido.
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\s5
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\c 14
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\p
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\v 1 O homem, que é nascido de mulher, vive apenas alguns dias e está cheio de problemas.
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\v 2 Ele brota do chão como uma flor e é cortado, foge como uma sombra e não dura.
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\v 3 Tu olhas para alguém assim? E me levas a julgamento contigo?
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\s5
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\v 4 Quem pode tirar coisa limpa a partir de uma coisa suja? Ninguém.
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\v 5 Os dias do homem são determinados. O número dos seus meses estão Contigo. Tu apontaste os limites dos quais ele não pode passar.
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\v 6 Desvia-te dele para que possa descansar, para que possa aproveitar seu dia como um diarista, se puder fazê-lo.
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\s5
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\v 7 Pode haver esperança para uma árvore; se for cortada, poderá brotar de novo, para que seu caule tenro não desapareça.
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\v 8 Embora sua raiz envelheça na terra e seu toco morra no chão,
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|
\v 9 apenas com o cheiro das águas, brotará e dará ramos como uma planta.
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\s5
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\v 10 Mas o homem morre. Ele se torna fraco. De fato, o homem para de respirar e onde está?
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|
\v 11 Como a água desaparece de um lago e como o rio perde água e seca,
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|
\v 12 assim as pessoas se deitam e não se levantam novamente. Até que os céus não existam mais, eles não acordarão nem se despertarão do seu sono.
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\s5
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|
\v 13 Ah! Se Tu me escondesses no Sheol longe dos problemas, se me escondesses até que a Tua ira passasse, fixasses o tempo da minha permanência lá e Te lembrasses de mim!
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|
\v 14 Se um homem morre, ele viverá novamente? Se assim for, desejaria esperar todo o meu tempo penoso até que minha libertação chegasse.
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\s5
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|
\v 15 Tu chamarias e eu responderia. Desejarias ver a obra de Tuas mãos.
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|
\v 16 Tu contarias e cuidaria dos meus passos; não vigiarias meu pecado.
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|
\v 17 Minha transgressão seria selada em uma bolsa. Tu cobririas a minha iniquidade.
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\s5
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\v 18 Mas até montanhas caem e não dão em nada; até as rochas são removidas do seu lugar;
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\v 19 as águas desgastam as pedras e suas enchentes lavam o pó da terra e Tu destróis a esperança do homem.
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\s5
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\v 20 Tu sempre o derrotas e ele passa. Tu mudas o rosto dele e o mandas para morrer.
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\v 21 Se seus filhos são honrados, ele não sabe disso. E, se são humilhados, ele não os vê.
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\v 22 Ele sente apenas a dor do próprio corpo e lamenta por si mesmo".
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\s5
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\c 15
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\p
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\v 1 Então, Elifaz, o temanita, respondeu e disse:
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\v 2 "Deveria um homem sábio responder com conhecimento inútil e se saciar com o vento do leste?
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\v 3 Deveria argumentar com conversa inútil ou com discursos com os quais ele não faça o bem?
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\s5
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\v 4 Na verdade, tu diminuis o respeito por Deus; tu obstruis a devoção a Ele,
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\v 5 a tua iniquidade ensina à tua boca; tu escolhes ter a língua de um homem astuto.
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\v 6 Tua própria boca te condena, não a minha; de fato, teus próprios lábios testificam contra ti.
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\s5
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\v 7 És tu o primeiro homem que nasceu? Vieste tu à existência antes das montanhas?
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\v 8 Tens ouvido o conhecimento secreto de Deus? Tu limitas a sabedoria a ti mesmo?
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\v 9 O que sabes que nós não sabemos? O que compreendes o que nós já não compreendemos?
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\s5
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\v 10 Conosco estão ambos: os grisalhos e os homens idosos, os quais são bem mais velhos que teu pai.
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\v 11 As consolações de Deus são pequenas demais para ti; palavras muito brandas para ti?
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\s5
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\v 12 Por que teu coração te leva para longe? Por que teus olhos brilham
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\v 13 e voltas teu espírito contra Deus e deixas sair tais palavras de tua boca?
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\v 14 O que é o homem para estar limpo? Como o nascido de mulher pode ser justo?
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\s5
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\v 15 Vê, Deus não confia nem mesmo em Seus santos; de fato, os céus não são puros à Sua vista.
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\v 16 Quanto menos limpo é aquele que é abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água!
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\s5
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\v 17 Escuta-me e eu te mostrarei; eu te anunciarei o que tenho visto,
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\v 18 coisas que os sábios ensinaram, as quais vieram de seus pais, coisas que seus ancestrais não ocultaram.
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\s5
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\v 19 Estes eram seus antepassados, aos quais tão somente, a terra foi dada; entre eles, nenhum estranho jamais passou.
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\v 20 O homem perverso torce de dor todos os dias, o número de anos que estão reservados para o opressor sofrer.
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\v 21 Um som de terrores está em seus ouvidos; enquanto ele está na prosperidade, o destruidor vem sobre ele.
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\s5
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\v 22 Ele não acha que retornará das trevas; a espada espera por ele.
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\v 23 Ele vai a vários lugares à procura de pão, dizendo: 'Onde está?'. Ele sabe que o dia da escuridão está perto.
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\v 24 Desespero e angústia o deixam com medo; prevalecem contra ele, como um rei pronto para a batalha.
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\s5
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\v 25 Porque ele estendeu a mão contra Deus e se comportou orgulhosamente contra o Todo Poderoso.
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\v 26 Esse homem perverso corre até Deus com teimosia, com um escudo espesso.
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\s5
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\v 27 Isto é verdade, mesmo que ele tenha coberto o rosto com sua gordura, acumule-a em sua cintura
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\v 28 e tenha vivido em cidades desoladas; em casas nas quais ninguém mais habita e que estavam prontas para se tornarem montes.
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\s5
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\v 29 Ele não será rico; sua riqueza não durará; nem mesmo sua sombra durará na Terra.
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\v 30 Ele não se afastará das trevas; [ Várias versões modernas deixam de fora "Ele não se afastará das trevas", porque eles acreditam que esta expressão foi erroneamente copiada de 15: 22 ]; uma chama incendiará seus ramos; irá embora pelo sopro da boca de Deus. [O texto hebraico tem "irá embora pelo sopro da boca de Deus", algumas versões modernas, incluindo a ULB e a UDB, interpretam como significando o sopro da boca de Deus. No entanto, outras versões modernas seguem uma antiga leitura grega, "sua flor cairá com o vento"].
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\s5
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\v 31 Que ele não confie em coisas inúteis, enganando a si mesmo; porque a inutilidade será sua recompensa.
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\v 32 Isso acontecerá antes do tempo de sua morte; seu ramo não se tornará verde.
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\v 33 Suas uvas verdes serão derrubadas como as da videira; ele deixará cair as suas flores como as da oliveira.
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\s5
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\v 34 A companhia de pessoas sem Deus será estéril; o fogo consumirá suas tendas de propina.
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\v 35 Elas concebem o mal e dão luz à iniquidade; seus ventres concebem engano".
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\s5
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\c 16
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu:
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\v 2 "Eu tenho ouvido muitas coisas como essas; sois todos consoladores miseráveis.
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\v 3 Não terão fim essas palavras inúteis? O que está errado convosco para responderdes assim?
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\s5
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\v 4 Eu também poderia falar como vós, se estivésseis em meu lugar; eu poderia amontoar palavras contra vós e menear minha cabeça zombando de vós.
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\v 5 Ah, como eu poderia encorajar-vos com a minha boca! Como a consolação de meus lábios poderia aliviar a vossa dor!
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\s5
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\v 6 Se falo, a minha dor não é aliviada; se não falo, como posso ter auxílio?
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\v 7 Mas agora, Deus, Tu me tornaste alguém sem nenhum vigor; Tu fizeste a minha família desolada.
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\v 8 Fizeste-me secar, isso constitui uma testemunha contra mim, o emagrecimento do meu corpo depõe contra mim e testifica contra meu rosto.
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\s5
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\v 9 Deus, em Sua ira, me deixou em pedaços e me perseguiu; Ele tem rangido Seus dentes contra mim; e meu inimigo fixa seus olhos em mim enquanto Ele me deixa em pedaços.
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\v 10 Pessoas estão de boca aberta para mim, elas me esmurram no queixo; elas se reuniram contra mim.
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\s5
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\v 11 Deus me entregou nas mãos dos perversos e me faz cair nas mãos dos corruptos.
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\v 12 Eu estava tranquilo, mas Ele me despedaçou. Então, Ele me agarrou pelo pescoço, deixou-me em pedaços e também fez de mim o Seu alvo.
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\s5
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\v 13 Seus flecheiros me rodeiam; Deus penetra os meus rins, não me poupa; derrama no chão a minha bilis.
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\v 14 Ele me esmaga contra o muro uma vez e de novo. Ele corre contra mim como um guerreiro.
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\s5
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\v 15 Costurei vestes de luto sobre minha pele; enterrei minha testa na terra.
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\v 16 O meu rosto está vermelho de tanto choro. A sombra da morte circunda os meus olhos.
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\v 17 Mesmo que não haja violência nas minhas mãos e seja pura a minha oração.
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\s5
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\v 18 Terra, não cubras o meu sangue! Que meu choro não tenha lugar de descanso.
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\v 19 Eis que agora, minha testemunha está nos céus; alguém, que me defende, está nas alturas.
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\s5
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\v 20 Meus amigos zombam de mim, mas os meus olhos derramam lágrimas diante de Deus.
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\v 21 Eu peço para que uma testemunha no céu defenda a causa deste homem diante de Deus, como um homem faz com seu próximo.
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\v 22 Pois, em alguns poucos anos, irei a um lugar de onde não mais voltarei.
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\s5
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\c 17
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\p
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\v 1 Meu espírito está desfalecido e meus dias estão se acabando; meu túmulo está pronto.
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\v 2 Certamente, os zombadores estão comigo; e tenho que ficar vendo suas provocações.
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\v 3 Dá-me um defensor que seja para mim uma garantia diante de Ti. Quem mais poderá me ajudar?
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\s5
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\v 4 Pois Tu, Deus, mantiveste os seus corações sem entendimento; por isso, Tu não os exaltarás acima de mim.
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\v 5 Aquele que denuncia seus amigos por uma recompensa, os olhos dos seus filhos falharão.
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\s5
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\v 6 Mas Ele fez de mim um escárnio para as pessoas; elas cospem no meu rosto.
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\v 7 Minha visão também está turva de tanta tristeza; todas as partes do meu corpo estão tão finas como sombras.
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\v 8 Os justos ficarão pasmos com isso; e o inocente se levantará contra esses homens sem Deus.
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\s5
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\v 9 O justo seguirá o seu caminho; o que tem mãos limpas crescerá, ficando cada vez mais forte.
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\v 10 Mas, quanto a todos vós, vinde agora! Eu não encontrarei nenhum homem sábio entre vós.
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\s5
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\v 11 Foram-se os meus dias; meus planos fracassaram, assim como os desejos do meu coração.
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\v 12 Essas pessoas, esses zombadores, trocam a noite pelo dia; a luz ficou próxima da escuridão.
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\s5
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\v 13 Vejo o Sheol como minha casa; tenho estendido minha cama na escuridão;
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\v 14 tenho dito à cova: 'Tu és meu pai'; aos vermes: 'Vós sois minha mãe ou minha irmã',
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\v 15 onde está, então, a minha esperança? A minha esperança: quem poderá ver?
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\v 16 Descerá a esperança comigo aos portões do Sheol quando descermos ao pó?".
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\s5
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\c 18
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\p
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\v 1 Então, Bildade, o suíta, respondeu:
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\v 2 "Quando irás parar de falar? Considera, depois falaremos".
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\s5
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\v 3 Por que nós somos tratados como animais; por que nos tornamos ignorantes na tua presença?
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\v 4 Tu, que te despedaças na tua ira, poderia a Terra ser abandonada por tua causa ou poderiam as pedras serem removidas de seus lugares?
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\s5
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\v 5 Realmente, a luz de uma pessoa corrupta será apagada; a faísca do seu fogo não brilhará.
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\v 6 A luz se escurecerá na sua tenda e a lâmpada sobre ela será tirada.
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\s5
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\v 7 Os seus passos firmes ficarão curtos; os seus próprios planos o lançarão para baixo.
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\v 8 Porque, por seus próprios pés, será lançado na rede e andará nos fios enredados.
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\s5
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\v 9 A armadilha o pega pelo calcanhar; o laço o prende firme.
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\v 10 Uma corda está escondida para ele no chão; e uma armadilha no caminho.
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\v 11 Terrores o farão sentir medo por todos os lados; eles o perseguirão pelo calcanhar.
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\s5
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\v 12 Suas riquezas se tornarão em fome e a calamidade estará pronta ao seu lado.
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\v 13 As partes do seu corpo serão devoradas; realmente, o primogênito da morte o devorará.
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\s5
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\v 14 Ele é arrancado da segurança da sua tenda, levado para o rei dos terrores.
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\v 15 Um povo que não é seu habitará na sua tenda depois que eles virem o enxofre espalhado dentro de sua casa.
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\s5
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\v 16 Suas raízes secarão por baixo; por cima, serão cortados os seus ramos.
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\v 17 Sua memória perecerá na Terra; e, pelas ruas, não terá nome.
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\s5
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\v 18 Ele será tirado da luz para as trevas e será expulso deste mundo.
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\v 19 Ele não terá filhos ou netos em sua geração e também nenhuma lembrança dos parentes de onde morava.
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\v 20 Aqueles que vivem no ocidente serão amedrontados pelo que lhe acontece em um dia; aqueles que vivem no oriente ficarão amedrontados por isso.
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\s5
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\v 21 Certamente, tais são as casas dos corruptos, lugares daqueles que não conhecem a Deus".
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\s5
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\c 19
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu:
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\v 2 "Até quando me fareis sofrer e me atormentareis com palavras?
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\s5
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\v 3 Por dez vezes, repreendestes a mim e não estais envergonhados de tratar-me duramente.
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\v 4 Se, de fato, eu errei, meu erro permanece comigo.
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\s5
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\v 5 Se, na verdade, quereis exaltar-vos sobre mim e usar a minha humilhação contra mim,
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\v 6 então, deveríeis saber que Deus fez algo errado comigo e me pegou em Sua rede.
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\s5
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\v 7 Vede, clamo: 'Violência!', mas não obtenho resposta; clamo por socorro, mas não há justiça.
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\v 8 Ele fez um muro no meu caminho, para que eu não passe e colocou trevas em minhas veredas.
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\v 9 Despojou-me da minha glória e tirou-me a coroa da cabeça.
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\s5
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\v 10 Quebrou-me por todos lados e fui destruído; arrancou-me as esperanças como a uma árvore.
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\v 11 Também acendeu a Sua ira contra mim e me considera um dos Seus adversários.
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\v 12 Suas tropas se reúnem, levantam um cerco contra mim e acampam ao redor da minha tenda.
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\s5
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\v 13 Ele pôs meus irmãos longe de mim; e meus conhecidos estão completamente afastados de mim.
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\v 14 Meus parentes falharam comigo; e meus amigos mais próximos se esqueceram de mim.
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\s5
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\v 15 Aqueles que se hospedaram em minha casa e também minhas servas me consideram como um estrangeiro; sou um estranho aos seus olhos.
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\v 16 Chamo meu servo, mas ele não me responde, ainda que eu o suplique com minha boca.
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\s5
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\v 17 O meu hálito é desagradável à minha mulher; sou repugnante para os que nasceram da minha mãe.
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\v 18 Até as crianças me desprezam; se me levanto para falar, elas falam contra mim.
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\v 19 Todos meus amigos íntimos me odeiam; os que amo se viraram contra mim.
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\s5
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\v 20 Os meus ossos se apegaram à minha pele e à minha carne; escapei só com a pele dos meus dentes.
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\v 21 Tende compaixão de mim! Tende compaixão de mim, meus amigos! Pois a mão de Deus me tocou.
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\v 22 Por que me perseguis como se fossem Deus? Por que não estais satisfeitos com a ruína da minha carne?
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\s5
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\v 23 Ó, se as minhas palavras fossem escritas! Ó, se fossem registradas num livro!
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\v 24 Ó, se, com pena de ferro e com chumbo, fossem gravadas numa rocha para sempre!
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\s5
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\v 25 Quanto a mim, sei que o meu Redentor vive e que, por fim, Ele se levantará sobre a Terra.
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\v 26 Depois que a minha pele, ou seja, este corpo, for destruído, então, na minha carne, verei a Deus.
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\v 27 Eu, O verei com meus próprios olhos; eu e não outra pessoa. Meu coração se enfraquece dentro de mim.
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\s5
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\v 28 Se dizeis: 'Como o perseguiremos! A origem da sua aflição está nele';
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\v 29 então, tende medo da espada, porque a ira traz a punição da espada, para saberdes que existe um julgamento".
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\s5
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\c 20
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\p
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\v 1 Então, Zofar, o naamatita, respondeu:
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\v 2 "Os meus pensamentos me fazem responder rapidamente, por causa da minha preocupação.
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\v 3 Ouço uma repreensão que me ofende, mas um espírito que procede do meu entendimento me responde.
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\s5
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\v 4 Tu não sabes que, desde tempos antigos, quando Deus colocou o homem na Terra,
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\v 5 o triunfo do corrupto é curto e a alegria do homem sem Deus permanence apenas por um instante?
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\s5
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\v 6 Mesmo que a sua altura alcance os céus e a sua cabeça toque as nuvens,
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\v 7 tal pessoa perecerá permanentemente como suas próprias fezes; todos aqueles que o viram, dirão: 'Onde ele está?'.
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\s5
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\v 8 Ele voará como um sonho e não será encontrado; na verdade, será dissipado como a visão da noite.
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\v 9 Os olhos que o viram não o verão mais; mesmo o seu lugar não o verá mais.
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\s5
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\v 10 Seus filhos procurarão o favor dos pobres; e suas mãos terão que devolver sua riqueza.
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\v 11 Os seus ossos estão cheios do vigor da mocidade, mas esse vigor se deitará com ele no pó.
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\s5
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\v 12 Mesmo que a maldade seja doce na boca dele; mesmo que ele a esconda debaixo da língua,
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\v 13 segurando-a, sem deixá-la sair, mantendo-a em sua boca —
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\v 14 a comida se torna amarga em seu intestino; torna-se veneno de cobra dentro dele.
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\s5
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\v 15 Ele engole riquezas, mas irá vomitá-las; Deus as expulsará de seu ventre.
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\v 16 Ele sugará o veneno das cobras e a língua da víbora o matará.
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\s5
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\v 17 Ele não viverá para desfrutar das correntes e dos rios de mel e manteiga.
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\v 18 Restituirá o fruto do seu trabalho e não poderá comê-lo; não desfrutará da riqueza que adquiriu com seu comércio.
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\v 19 Pois ele oprimiu e rejeitou os pobres; tomou violentamente casas que não construiu.
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\s5
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\v 20 Porque ele não experimentou nenhuma satisfação, ele não será capaz de guardar qualquer coisa que lhe proporcione prazer.
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\v 21 Nada sobrou que ele não tenha consumido. E, assim, sua prosperidade não permanecerá.
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\v 22 Na abundância de sua riqueza, cairá em dificuldade; a mão de cada um que está em pobreza virá sobre ele.
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\s5
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\v 23 Quando ele estiver enchendo seu estômago, Deus derramará a fúria da Sua ira sobre ele; como chuva, cairá sobre ele enquanto come.
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\v 24 Ainda que esse homem fuja da arma de ferro, um arco de bronze o atingirá.
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\v 25 A flecha penetrará as suas costas e emergirá; de fato, a ponta resplandecente sairá através do seu fígado. Terrores virão sobre ele.
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\s5
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\v 26 Escuridão total está reservada para os seus tesouros; um fogo não abanado o consumirá e acabará com o que restou na sua tenda.
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\v 27 Os céus revelarão sua iniquidade e a Terra se levantará contra ele como testemunha.
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\s5
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\v 28 A riqueza da sua casa desaparecerá; os seus bens se derramarão no dia da ira do Senhor.
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\v 29 Esta é a recompensa de Deus para o homem corrupto, a herança que lhe foi reservada por Deus".
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\s5
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\c 21
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\p
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\v 1 Então, Jó, respondeu e disse:
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\v 2 "Ouvi cuidadosamente meu discurso e que ele seja o conforto que vós oferecereis a mim.
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\v 3 Tolerai-me e eu também falarei; depois que eu falar, podeis zombar.
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\s5
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\v 4 Quanto a mim, é a minha reclamação para uma pessoa? Por que eu não estaria impaciente?
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\v 5 Olhai para mim, ficai espantado e colocai vossa mão à boca.
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\v 6 Quando penso em meus sofrimentos, fico aterrorizado e tremedeiras tomam conta do meu corpo.
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\s5
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\v 7 Por que as pessoas malvadas continuam a viver, tornam-se velhas e crescem em poder?
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\v 8 Seus descendentes são estabelecidos com eles às suas vistas e sua posteridade é estabelecida ante seus olhos.
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\v 9 Suas casas estão salvas do medo; e a vara de Deus não está sobre eles.
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\s5
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\v 10 Seus bois se reproduzem e isso não falha; suas vacas dão à luz e não perdem seus bezerros prematuramente.
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\v 11 Eles enviam seus pequenos como rebanhos e suas crianças dançam.
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\v 12 Eles cantam ao som do tamborim, da harpa e se regozijam com a música da flauta.
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\s5
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\v 13 Eles gastam seus dias em prosperidade e vão, calmamente, ao Sheol.
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\v 14 Dizem a Deus: 'Aparta-Te de nós, pois não desejamos nenhum conhecimento dos Teus caminhos.
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\v 15 Quem é o Altíssimo para que O adoremos? Que vantagem teríamos se tivéssemos orado a Ele?'.
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\s5
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\v 16 Vede, não está a prosperidade deles em suas próprias mãos? Eu não tenho o que fazer com o conselho dos maus.
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\v 17 Quantas vezes a lâmpada dos maus se apaga ou a calamidade vem sobre eles? Quantas vezes Deus lhes dá dar tristeza na Sua ira?
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\v 18 Quantas vezes eles se tornam como palha ante o vento ou como os ciscos que a tempestade leva para longe?
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\s5
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\v 19 Vós dizeis: 'Deus coloca a culpa de outro para Seus filhos pagarem'. Deixai-o pagar por si mesmo, para que ele saiba que é culpado.
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\v 20 Deixai que seus próprios olhos vejam sua destruição e deixai-o beber da ira do Altíssimo.
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\v 21 Por que ele se preocuparia com sua família quando o número de seus meses for cortado?
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\s5
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\v 22 Poderá alguém ensinar conhecimento a Deus, já que Ele julga até mesmo aqueles que estão em posição elevada?
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\v 23 Um homem morre com toda a sua energia, ficando completamente quieto e à vontade.
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\v 24 Seu corpo está cheio de leite e a medula de seus ossos está umedecida e saudável.
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\s5
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\v 25 Outro homem morre em amargura de alma, alguém que nunca experimentou algo de bom.
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\v 26 Eles, da mesma maneira, descansam na poeira; os vermes vêm sobre ambos.
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\s5
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\v 27 Vede, eu conheço os vossos pensamentos e os caminhos nos quais desejais enganar-me.
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\v 28 Pois vós dizeis: 'Onde está a casa do príncipe agora? Onde está a tenda em que o homem mau uma vez habitou?'
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\s5
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\v 29 Vós nunca perguntastes aos viajantes? Vós não sabeis as evidências que eles falam,
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\v 30 que o homem mau está guardado do dia da calamidade e que ele é guiado para longe do dia da ira?
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\s5
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\v 31 Quem condenará os caminhos do homem mau perante a sua face? Quem o recompensará pelo que ele tem feito?
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\v 32 Ele será carregado à sepultura; homens guardarão seu túmulo.
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\v 33 O solo do vale será doce para ele; todas as pessoas virão depois dele, assim como há inúmeras pessoas que foram antes dele.
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\s5
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\v 34 Como, então, vós podeis consolar-me com estes absurdos, já que, em vossas repostas, não há nada além de falsidade?".
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\s5
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\c 22
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\p
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\v 1 Então, Elifaz, o temanita, respondeu:
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\v 2 "Pode o homem ser útil a Deus? Pode o sábio ser útil a Ele?
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\v 3 Há algum prazer para o Todo Poderoso se fores justo? Há algum proveito para Ele se tornares teus caminhos irrepreensíveis?
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\s5
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\v 4 É por causa da tua reverência por Ele, que Ele te repreende e te leva a juízo?
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\v 5 Não é grande a tua malícia? E sem fim as tuas iniquidades?
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\s5
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\v 6 Pois tu tens exigido segurança de teus irmãos sem razão; tu tens retirado as roupas daquele que estava nú.
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\v 7 Tu não destes água ao sedento e negastes pão ao faminto,
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\v 8 mesmo sendo tu um homem poderoso, possuindo a terra; mesmo sendo tu um homem honrado, viveu nela.
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\s5
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\v 9 Tu despediste as viúvas de mãos vazias; o braço dos orfãos foi quebrado.
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\v 10 Portanto, as armadilhas estão à tua volta e medo repentino te aflinge.
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\v 11 Há trevas, para que tu não vejas; uma abundância de águas te cobrem.
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\s5
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\v 12 Não está Deus nas alturas do céu? Olha para a altura das estrelas, quão altas estão!
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\v 13 Tu dizes: 'O que Deus sabe? Pode Ele julgar por meio de densa escuridão?
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\v 14 Nuvens carregadas O cobrem para que Ele não nos veja; Ele anda nos altos céus'.
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\s5
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\v 15 Guardarás os antigos caminhos, nos quais andaram os homens corruptos —
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\v 16 os quais foram arrebatados antes do seu tempo, cuja fundação tem sido arrastada como um rio,
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\v 17 aqueles que disseram a Deus: 'Aparta-Te de nós'; aqueles que disseram: 'O que pode nos fazer o Todo Poderoso?'.
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\s5
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\v 18 Mesmo assim, Ele encheu suas casas com bens, os planos dos corruptos estão longe de mim.
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\v 19 Os justos veem a sua destruição e se alegram; pessoas inocentes riem deles até o escárneo.
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\v 20 Eles dizem: 'Na verdade, aqueles que se levantam contra nós são exterminados; o fogo tem consumido suas posses'.
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\s5
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\v 21 Agora, concorda com Deus e fica em paz com Ele; assim, o bem virá para ti.
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\v 22 Rogo-te: recebe instruções da Sua boca; guarda a Sua palavra no teu coração.
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\s5
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\v 23 Se retornares ao Todo Poderoso e, se puseres a iniquidades longe das tuas tendas, tu serás edificado.
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\v 24 Lança fora o teu tesouro no pó, o ouro de Ofir entre as pedras dos ribeiros,
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\v 25 e o Todo Poderoso será o teu tesouro e a tua prata preciosa.
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\s5
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\v 26 Então, terás prazer no Todo Poderoso; tu levantarás o teu rosto a Deus.
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\v 27 Tu farás a tua oração a Ele e Ele te ouvirá; Tu cumprirás os teus votos diante Dele.
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\v 28 Tu também ordenarás qualquer coisa e esta será confirmada a ti; a luz brilhará em teus caminhos.
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\s5
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\v 29 Deus humilha o homem orgulhoso e salva aqueles com olhos baixos.
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\v 30 Ele resgatará o homem inocente; tu serás resgatado através da pureza das tuas mãos".
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\s5
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\c 23
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\p
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\v 1 Depois, Jó respondeu e disse:
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\v 2 "Ainda hoje, a minha queixa é amarga; minha mão é pesada por causa do meu sofrimento.
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\s5
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\v 3 Ah, se eu soubesse onde encontrá-Lo! Ah, se eu pudesse ir ao Seu lugar!
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\v 4 Eu apresentaria o meu caso diante Dele e encheria a minha boca com argumentos.
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\v 5 Eu aprenderia as palavras com as quais Ele me responderia e entenderia o que Ele me diria.
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\s5
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\v 6 Ele iria argumentar contra mim segundo a grandeza do Seu poder? Não, Ele prestaria atenção em mim.
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\v 7 Então, um homem reto poderia argumentar com Ele. Assim, eu seria liberto para sempre pelo meu juiz.
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\s5
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\v 8 Vê, eu vou para o oriente, mas Ele não está lá; vou para o ocidente, mas não consigo achá-Lo.
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\v 9 Mesmo para o norte, onde Ele está a trabalhar, não posso vê-Lo; e, para o sul, onde Ele se esconde, eu não posso vê-Lo.
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\s5
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\v 10 Mas Ele conhece o caminho em que ando; quando Ele me prova, eu saio como o ouro.
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\v 11 Os meus pés seguiram apressadamente as Suas pisadas; eu guardei o Seu caminho e não me desviei dele.
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\v 12 Não abadonei o mandamento dos Seus lábios; Eu guardei como um tesouro as palavras da Sua boca mais que minha porção de comida.
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\s5
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\v 13 Mas Ele é único, quem pode Lhe virar as costas? Aquilo que Ele deseja, faz.
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\v 14 Ele carrega Seu decreto contra mim; e há muitas outras coisas como essas.
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\s5
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\v 15 Por isso, estou aterrorizado em Sua presença; quando eu penso Nele, fico com medo.
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\v 16 Pois Deus fez enfraquecer o meu coração; oTodo Poderoso aterrorizou-me.
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\v 17 Porém, eu não fui destruído pelas trevas, as densas trevas que encobrem o meu rosto.
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\s5
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\c 24
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\p
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\v 1 Por que os tempos para o julgamento dos corruptos não são marcados pelo Todo Poderoso? Por que os fiéis não veem seus dias de julgamento chegar?
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\s5
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\v 2 Há corruptos que removem os marcos de fronteira; há corruptos que roubam à força os rebanhos e colocam nos seus próprios pastos.
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\v 3 Eles roubam o jumento dos órfãos; eles levam o boi da viúva como penhor.
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\v 4 Eles forçam os necessitados para fora do caminho; os pobres da Terra se escondem deles.
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\s5
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\v 5 Vê, como jumentos selvagens no deserto, esse pobre povo sai para o seu trabalho, procurando, atentamente, por comida; talvez, o deserto proverá comida para seus filhos.
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\v 6 Povo pobre que colhe durante a noite nos campos dos outros; eles recolhem restos de uvas da colheita dos corruptos.
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\v 7 Eles se deitam nus toda noite; eles não têm cobertor no frio.
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\s5
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\v 8 Eles são molhados pela chuva das montanhas; eles se deitam perto das grandes rochas porque não têm habitação.
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\v 9 Há corruptos que arrancam os órfãos do peito das suas mães e também corruptos que levam as crianças dos pobres como penhor.
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\v 10 Mas os pobres andam quase nus sem vestimenta; embora com fome, eles carregam os feixes de cereais de outros.
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\s5
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\v 11 Os pobres fazem óleo dentro dos muros daqueles corruptos; eles pisam os lagares dos corruptos, mas eles mesmos sofrem com a sede.
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\v 12 Na cidade, as pessoas gemem; os feridos clamam, mas Deus não Se atenta para as suas orações.
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\s5
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\v 13 Alguns desses corruptos rebelam-se contra a luz; eles não sabem seus caminhos e nem permanecem nos mesmos.
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\v 14 Antes de amanhecer, o homicida se levanta e mata pessoas pobres e necessitadas; de noite, ele é como um ladrão.
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\s5
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\v 15 Também, o olho do adúltero espera pelo crepúsculo; ele diz: 'Nenhum olho me verá'. Ele disfarça sua face.
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\v 16 Na escuridão, os corruptos invadem casas; eles se escondem durante o dia; eles não se importam com a luz.
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\v 17 Pois, para todos eles, a manhã é como densas trevas; eles são amigos dos terrores das densas trevas.
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\s5
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\v 18 Rapidamente, eles morrem como espuma na superfície das águas; sua porção da terra está amaldiçoada; ninguém vai trabalhar nas suas vinhas.
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\v 19 Como a seca e o calor derretem a neve em água; também o Sheol consome aqueles que pecaram.
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\s5
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\v 20 O ventre que o gerou o esquecerá; o verme se deliciará dele; ele nunca mais será lembrado. Dessa forma, o corrupto será quebrado como a árvore.
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\v 21 O corrupto devora a mulher estéril que nunca teve filhos; ele não faz o bem para a viúva.
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\s5
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\v 22 Ainda assim, Deus arrasta as pessoas poderosas com o Seu poder; Ele Se levanta e não fortalece suas vidas.
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\v 23 Deus lhes permite achar que estão seguras; e elas são felizes por isso, mas os Seus olhos estão em seus caminhos.
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\s5
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\v 24 Essas pessoas são exaltadas; mas, em pouco tempo, e elas se vão; certamente, elas serão rebaixadas; serão reunidas como todas as outras; serão cortadas como as pontas das espigas dos cereais.
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\v 25 Se assim não for, quem pode provar-me que sou mentiroso; quem pode fazer o meu discurso inválido?".
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\s5
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\c 25
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\p
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\v 1 Então, Bildade, o suíta respondeu e disse:
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\v 2 "Domínio e temor estão com Ele; Ele coloca ordem nos Seus altos lugares do céu.
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\v 3 Há fim ao número dos Seus exércitos? Sobre quem a Sua luz não resplandece?
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\s5
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\v 4 Então, como o homem pode ser justo perante Deus? Como pode ele, que é nascido de mulher ser limpo, aceitável a Ele?
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\v 5 Vê, mesmo a lua não tem brilho para Ele; as estrelas não são puras aos Seus olhos.
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\v 6 Quanto menos o homem que é um verme --- um filho de homem, que é uma minhoca!".
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\s5
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\c 26
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu e disse,
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\v 2 "Como tu tens ajudado ao que não tem força! Como tens salvado o braço que não tem força!
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\v 3 Como tens aconselhado ao que não tem sabedoria e revelado a ele melhor conhecimento!
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\v 4 Com ajuda de quem proferiste estas palavras? E de quem era o espírito que saiu de ti?
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\s5
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\v 5 Os mortos tremem, aqueles que estão debaixo das águas e todos que habitam nelas.
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\v 6 O Sheol está nu perante Deus; a própria destruição não tem cobertura contra Ele.
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\s5
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\v 7 Ele estende os céus do norte sobre espaço vazio e suspende a Terra acima do nada.
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\v 8 Ele prende as águas nas Suas densas nuvens, mas as nuvens não se rasgam debaixo delas.
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\s5
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\v 9 Ele encobre a face da lua e espalha as suas nuvens sobre ela.
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\v 10 Ele marcou um limite circular por cima das águas como a linha entre a luz e as trevas.
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\s5
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\v 11 Os pilares do céu estremecem e são surpreendidos pela Sua repreensão.
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\v 12 Ele acalmou o mar pela Sua força; pelo Seu conhecimento, despedaça a Raabe.
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\s5
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\v 13 Pelo Seu sopro, limpou os céus; a Sua mão feriu a serpente fugitiva.
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\v 14 Vê, esses são apenas a beirada dos Seus caminhos. Quão pequeno é um sussurro que podemos ouvir Dele! Quem pode compreender o trovão do Seu poder?".
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\s5
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\c 27
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\p
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\v 1 Jó, retmou sua fala e disse:
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\v 2 "Tão certo como Deus vive, Quem arrancou a minha justiça, o Todo Poderoso, que tornou minha vida amarga,
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\v 3 pois, enquanto a minha vida ainda estiver em mim e o fôlego de Deus em minhas narinas, é isto que farei.
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\s5
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\v 4 Meus lábios não falarão iniquidade, nem a minha língua falará engano.
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\v 5 Nunca vou admitir que vós três estáveis certos; até que eu morra, eu nunca negarei minha integridade.
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\s5
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\v 6 Eu me apego à minha justiça e não a deixarei ir; meus pensamentos não me repreenderão enquanto eu viver.
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\v 7 Que o meu inimigo seja como o homem corrupto; e aquele que se levanta contra mim seja como o homem injusto.
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\s5
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\v 8 Pois qual é a esperança de um homem corrupto quando Deus o destrói, quando Deus tira-lhe a vida?
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\v 9 Poderá Deus ouvir seu choro quando a aflição vier sobre ele?
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\v 10 Alegrar-se-á ele no Todo Poderoso e clamará a Deus em todos os tempos?
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\s5
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\v 11 Eu vos ensinarei a respeito da mão de Deus; não ocultarei os pensamentos do Todo Poderoso.
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\v 12 Vede, todos vós tendes visto isto pessoalmente; por que, então, tendes falado tudo isso sem nenhum sentido?
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\s5
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\v 13 Este é o destino do homem corrupto com Deus, a herança do opressor que ele recebe do Todo Poderoso:
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\v 14 se seus filhos se multipicarem, será para a espada; sua prole nunca terá comida suficiente.
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\s5
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\v 15 Todos os que sobreviverem serão sepultados pela praga e suas viúvas não farão lamentação alguma por eles.
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\v 16 Ainda que o homem corrupto acumule prata como o pó e acumule roupas como barro,
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\v 17 ele poderá acumular roupas, mas pessoas justas as vestirão e as pessoas inocentes dividirão a prata entre elas.
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\s5
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\v 18 Ele constrói sua casa como a da aranha, como a cabana que um guarda faz.
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\v 19 Ele se deita em riquezas, mas não fará isto para sempre; ele abre seus olhos e tudo se foi.
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\s5
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\v 20 Terrores o inundam como águas; uma tempestade o arrasta pela noite.
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\v 21 O vento do leste o leva para longe e ele sai; e o varre do seu lugar.
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\s5
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\v 22 O vento do leste se joga sobre ele e não pára; ele tenta escapar das suas mãos.
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\v 23 O vento bate palmas a ele em gozação; seus assobios o tiram do seu lugar.
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\s5
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\c 28
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\p
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\v 1 Certamente, existe uma mina para a prata e um lugar onde se refina o ouro.
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\v 2 O ferro é tirado da terra; e o cobre é fundido da pedra.
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\s5
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\v 3 Um homem põe fim às trevas e procura, no limite mais distante, as pedras na escuridão e nas densas trevas.
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\v 4 Ele abre um túnel afastado de onde as pessoas vivem, lugares esquecidos, nos quais as pessoas não colocam seus pés. Ele se dependura longe dos homens, ele balança para lá e para cá.
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\s5
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\v 5 A terra, de onde procede o pão, é revolvida em baixo como por fogo.
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\v 6 As suas pedras são lugares onde se encontra a safira e sua poeira contém ouro.
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\s5
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\v 7 Nenhuma ave da rapina conhece este caminho, nem o olho do falcão pode vê-los.
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\v 8 O animal orgulhoso não andou por tais caminhos, nem o leão feroz passou por lá.
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\s5
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\v 9 O homem estende a mão sobre as pedras duras; ele revolve as montanhas pelas suas raízes.
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\v 10 Ele corta canais no meio das pedras; os seus olhos veem todas as coisas valiosas lá.
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\v 11 Ele fecha os rios para que não corram. O que está escondido lá ele traz para a luz.
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\s5
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\v 12 Onde se achará a sabedoria? Onde está o lugar do entendimento?
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\v 13 O homem não conhece o seu preço; e nem é este encontrado na terra dos viventes.
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\v 14 As águas profundas embaixo da terra dizem: 'Não está em mim'; o mar diz: 'Também não está em mim'.
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\s5
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\v 15 Não pode ser conseguida com ouro; e nem pode a prata ser pesada como seu preço.
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\v 16 Também não pode ser comprada com o ouro de Ofir, nem com o precioso ônix, ou com a safira.
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\v 17 O ouro e o cristal não podem ser igualados em valor à sabedoria; nem se pode trocar por joias de ouro fino.
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\s5
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\v 18 Não vale a pena fazer menção ao coral ou jaspe; certamente, o preço da sabedoria é mais que rubis.
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\v 19 O topázio da Etiópia não se compara com ela; nem pode ser valorizada em termos de ouro puro.
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\s5
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\v 20 De onde, pois, vem a sabedoria? Onde está o lugar do entendimento?
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\v 21 A sabedoria está escondida dos olhos de todos os seres viventes e está guardada em oculto das aves dos céus.
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\v 22 A destruição e a morte dizem: 'Temos escutado somente um rumor acerca disto com os nossos ouvidos'.
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\s5
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\v 23 Deus entende o caminho para ela; Ele conhece o seu lugar.
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\v 24 Pois Ele vê os limites da Terra e vê abaixo de todos os céus.
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\v 25 No passado, Ele fez a força do vento e dividiu as águas por medidas.
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\s5
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\v 26 Ele colocou um limite para a chuva e um caminho para o relâmpago dos trovões.
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\v 27 Então, Ele viu a sabedoria e a anunciou; Ele a estabeleceu e a examinou de fato.
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\v 28 Para as pessoas, Ele disse: 'Vê, o temor do Senhor é sabedoria; e apartar-se do mal é entendimento'".
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\s5
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\c 29
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\p
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\v 1 Jó continuou o discurso e disse:
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\v 2 "Ó, quem me dera eu fosse o que era nos meses passados quando Deus cuidava de mim,
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\v 3 quando a Sua luz brilhava sobre a minha cabeça, e quando eu andava pelas trevas guiado pela Sua luz.
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\s5
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\v 4 Ó, quem me dera fosse como era nos dias da minha colheita, quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda,
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\v 5 quando o Todo Poderoso ainda estava comigo e meus filhos estavam à minha volta,
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\v 6 quando meus caminhos eram cobertos de nata e a rocha derramava sobre mim rios de azeite!
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\s5
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\v 7 Quando eu ia ao portal da cidade, quando me sentava na praça da cidade,
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\v 8 os jovens me viam e mantinham distância de mim por respeito e os idosos se levantavam e ficavam de pé diante de mim.
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\s5
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\v 9 Os príncipes paravam suas falas quando eu chegava; eles colocavam as mãos sobre suas bocas.
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\v 10 As vozes dos nobres eram silenciadas e as suas línguas grudavam no céu da boca.
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\s5
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\v 11 Porque, depois que os seus ouvidos me ouviam, eles me abençoavam; depois que os seus olhos me viam, eles testemunhavam a meu respeito e me aprovavam;
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\v 12 pois eu resgatava o pobre quando ele clamava e também os órfão que não tinham ninguém para o ajudar.
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\v 13 A bênção daquele que estava prestes a morrer vinha sobre mim e eu fazia com que o coração da viúva cantasse de alegria.
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\s5
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\v 14 Eu vestia a justiça e ela me cobria; a minha justiça era como um manto e um turbante.
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\v 15 Eu era olhos dos cegos; pés para os coxos;
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\v 16 e pai dos necessitados. Eu examinava a causa até mesmo dos que eu não conhecia.
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\s5
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\v 17 Eu quebrava as mandíbulas do corrupto; arrancava a vítima dentre os seus dentes.
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\v 18 E eu falava: 'morrerei no meu ninho; multiplicarei os meus dias como os grãos de areia.
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\v 19 As minhas raízes se espalharam pelas águas, o orvalho ficava sobre os meus ramos a noite inteira.
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\s5
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|
\v 20 A honra em mim era sempre nova e o arco da minha força estava sempre novo em minha mão.
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\v 21 Os homens me escutavam; eles esperavam por mim; ficavam em silêncio para ouvir o meu conselho.
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\v 22 Depois que eu acabava de falar, eles não falavam mais; o meu discurso caía como água sobre eles.
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\s5
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\v 23 Eles sempre esperavam por mim como esperavam pela chuva; eles abriam largamente as suas bocas para beberem as minhas palavras, como fariam para a chuva tardia.
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\v 24 Eu lhes sorria quando menos esperavam; eles não rejeitavam a luz do meu rosto.
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\s5
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\v 25 Eu selecionava os caminhos para eles e me sentava como o chefe deles; eu vivia como rei no seu exército, como alguém que consola os enlutados.
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\s5
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\c 30
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\p
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\v 1 Agora, os que são mais novos que eu não possuem nada, mas zombam de mim — esses jovens, cujos pais que trabalhassem ao lado dos cães de guarda do meu rebanho.
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\v 2 Pois de que me serveria a força das mãos dos seus pais, homens cuja força da sua idade madura já pereceu?
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\v 3 Eles eram magros por causa da pobreza e fome, andavam roendo em lugares secos na escuridão do deserto e na desolação.
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\s5
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\v 4 Apanhavam malvas e folhas de arbustos; e o seu alimento eram as raízes dos arbustos.
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\v 5 Eles eram expulsos do meio dos homens, que gritavam para eles, como se grita para ladrões.
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\v 6 Por isso, eles tinham que viver nos vales dos rios, em buracos da terra e das rochas.
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\s5
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\v 7 Entre os arbustos, urravam como jumentos e, debaixo dos arbustos, se ajuntavam.
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\v 8 Eles eram filhos de tolos, verdadeiramente eram filhos de homens sem nome. Eles eram expulsos da terra com chicotes.
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\s5
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\v 9 Mas, agora, para os seus filhos, tornei-me canção de zombaria; na verdade, eu agora sou piada para eles.
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\v 10 Eles me abominam, ficam distantes de mim e não se privam de cuspir no meu rosto.
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\v 11 Portanto, Deus afroxou a corda do meu arco e me afligiu, por isso, aqueles que zombam de mim não se detêm diante de minha face.
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\s5
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\v 12 À minha direita, levanta-se gente vil; eles levantam contra mim o seu cerco.
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\v 13 Eles destroem meu caminho, promovem desastres para mim, homens que ninguém pode deter.
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\s5
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\v 14 Eles vêm contra mim como um exército por meio de grande buraco na muralha da cidade; no meio das ruínas, se lançam contra mim.
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\v 15 Terrores vieram sobre mim; a minha honra foi retirada como se pelo vento; a minha prosperidade se foi como as nuvens.
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\s5
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\v 16 Agora, a minha vida se derrama dentro de mim; muitos dias de sofrimento se prederam a mim.
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\v 17 De noite, os meus ossos são perfurados, as dores que me corroem não descansam.
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\s5
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\v 18 A poderosa força de Deus desfigurou as minhas vestes; esta me envolve como a gola da minha túnica.
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\v 19 Ele me lançou na lama; tornei-me como pó e cinza.
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\s5
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\v 20 Clamo a Ti, Deus, mas Tu não me respondes; Eu me levanto e Tu não olhas para mim.
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\v 21 Tu mudaste e Te tornaste cruel a mim; com a força da Tua mão, Tu me persegues.
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\s5
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\v 22 Tu me levantas no vento e fazes com que ele me leve para longe; lanças a mim para um lado e outro na tempestade. [Algumas versões modernas adotam "Tu me derretes na tempestade". ]
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\v 23 Pois eu sei que me trarás à morte, para casa destinada a todos seres viventes.
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\s5
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\v 24 Porventura, não estende alguém sua mão para implorar por ajuda quando cai? Não clama por socorro aquele que está atribulado?
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\v 25 Não chorei por aquele que se encontrava em tribulação? Não lamentei pelo homen necessitado?
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\v 26 Quando procurei pelo bem, o mal me sobreveio, quando eu esperei pela luz, sobreveio a mim a escuridão.
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\s5
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\v 27 O meu coração está atribulado e não descansa; dias de aflição vieram sobre mim.
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\v 28 Tenho passado como alguém que vive nas trevas, mas não por causa do sol; levanto-me na assembleia e clamo por socorro.
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\v 29 Tornei-me irmão de chacais e companheiro de avestruzes.
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\s5
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\v 30 A minha pele é escura e se desfaz; os meus ossos estão queimados pelo calor.
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\v 31 Por isso, a minha harpa foi afinada para hinos de lamento e a minha flauta para tocar aos que se queixam.
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\s5
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\c 31
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\p
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\v 1 Eu fiz uma aliança com os meus olhos; como, então, olharia a virgem com desejo?
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\v 2 Qual é a porção que tenho do Deus lá de cima, a herança do Todo Poderoso das alturas?
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\s5
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\v 3 Eu pensava que a calamidade fosse para os injustos e os desastres para os corruptos.
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\v 4 Será que Deus não vê os meus caminhos e conta todos os meus passos?
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\s5
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\v 5 Se eu andei em falsidade, se o meu pé se apressou para o engano,
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\v 6 que Deus me pese numa balança para que saiba da minha integridade.
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\s5
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\v 7 Se o meu passo se desviou do caminho certo, se o meu coração seguiu as atrações dos meus olhos, se alguma mancha de impureza se apegou às minhas mãos,
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\v 8 de fato, que outros comam o que plantei, inclusive, que a colheita seja arrancada das minhas plantações.
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\s5
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\v 9 Se o meu coração se atraiu por outra mulher, se espreitei à porta do próximo para tomar a sua esposa,
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\v 10 então, que a minha esposa moa o grão de cereais de outro homem e que outros se deitem com ela.
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\s5
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\v 11 Certamente, isso seria um crime terrível; portanto, digno de castigo pelos juízes.
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\v 12 Porque isso é fogo que consome tudo para o Sheol e que queimaria toda a minha colheita.
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\s5
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\v 13 Se ignorei o direito de justiça do meu servo ou da minha serva, quando reclamaram.
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\v 14 O que farei quando Deus Se levantar para me julgar? Quando Ele vier me julgar, como Lhe responderia?
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\v 15 Aquele que me formou no ventre não lhes formou também? Não é O mesmo que nos moldou no ventre?
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\s5
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\v 16 Se eu neguei o desejo dos pobres, ou, se causei lágrimas nos olhos da viúva,
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\v 17 ou, se eu comi sozinho e não permiti que os órfãos comessem também.
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\v 18 No entanto, os órfãos cresceram comigo na minha juventude como se fosse com um pai e cuidei da mãe deles, uma viúva, do ventre da minha própria mãe.
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\s5
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\v 19 Se vi alguém perecendo por falta de cobertor, ou um homem necessitado de roupa;
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\v 20 e, se seu coração não me abençou porque não se aqueceu com a lã do meu rebanho,
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\v 21 se levantei a minha mão contra os órfãos, porque vi o meu sustento no portão da cidade, então, trazei as acusações contra mim!
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\s5
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\v 22 Que meu ombro caia das minhas costas e que o meu braço aparte-se das juntas.
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\v 23 Porque a calamidade de Deus seria um terror para mim; por causa da Sua majestade, eu não faria nenhuma destas coisas.
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\s5
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\v 24 Se fiz do ouro a minha confiança, e, se disse ao ouro puro: 'Tu és a minha segurança';
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\v 25 se me alegrei por causa da minha grande riqueza, pelas muitas posses que as minhas mãos obtiveram, então, trazei as acusações contra mim!
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\s5
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\v 26 Se vi o sol quando brilhou, ou a lua caminhando em seu fulgor,
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\v 27 e, se o meu coração foi atraído secretamente, para que a minha boca beijasse a minha mão em adoração a eles —
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\v 28 isso também seria um crime a ser punido pelos juízes, pois teria negado ao Deus que está no alto.
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\s5
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\v 29 Se me alegrei com a ruína do inimigo ou celebrei o desastre que lhe tomou,
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\v 30 certamente, não permiti que a minha boca pecasse por desejar maldição sobre a vida dele.
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\s5
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\v 31 Se o homem da minha tenda nunca tivesse dito: 'Quem encontrará alguém que não foi saciado com os alimentos de Jó?'
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\v 32 (Até os estrangeiros nunca tiveram que ficar ao relento, pois sempre abri minha porta aos viajantes), se não fui assim, então, trazei as acusações contra mim!
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\s5
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\v 33 Se como ser humano, ocultei os meus pecados, escondendo a minha culpa nas minhas túnicas,
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\v 34 (porque temi a grande multidão e porque o desprezo das famílias me aterrorizou, para que me mantivesse calado e não mais saísse), então, trazei as acusações contra mim!
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\s5
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\v 35 Ó, quem me dera se tivesse alguém para me ouvir, esta é a minha declaração da verdade; que o Altíssimo me responda! Se eu tivesse apenas a nota escrita pelos meus inimigos!
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\v 36 Certamente, a exibiria abertamente nos meus ombros. A usaria como uma coroa.
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\v 37 Eu Lhe declararia os meus passos, como um príncipe seguro, iria até Ele.
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\s5
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\v 38 Se a minha terra clamar contra mim e os seus canais chorarem juntos,
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\v 39 se consumi os seus frutos sem pagar ou causei a perda da vida dos donos,
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\v 40 que cresçam espinhos ao invés do trigo e a erva ao invés da cevada". Acabaram-se as palavras de Jó.
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\s5
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\c 32
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\p
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\v 1 Então, estes três homens deixaram de responder a Jó porque ele se considerava justo aos seus próprios olhos.
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\v 2 Então, inflamou-se a ira de Eliú, filho de Baraquel de Buz, o buzita, da família de Rão; ele se irou contra Jó, porque este se justificava a si mesmo em vez de Deus.
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\s5
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\v 3 A ira de Eliú se inflamou também contra os seus três amigos porque não haviam achado a resposta para Jó e, ainda assim, o condenaram.
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\v 4 Eliú esperou para falar com Jó porque os outros homens eram mais velhos que ele.
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\v 5 Contudo, quando Eliú viu que não havia resposta na boca destes três homens, inflamou-se sua ira.
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\s5
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\v 6 Então, Eliú filho de Baraquel de Buz falou: "Eu sou jovem e vós sois velhos. Por isso, ponderei e não ousei dar a minha opinião.
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\v 7 Eu disse: 'que a longevidade dos dias fale, a multidão dos anos ensine sabedoria.
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\s5
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\v 8 Mas é o espírito dentro do homem que lhe dá entendimento, o sopro do Todo Poderoso.
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\v 9 Não são só os mais velhos que são os sábios, não são só os de idade que entendem o que é justo.
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\v 10 Por isso, eu vos digo: 'Escutai-me; também vos direi o meu conhecimento'.
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\s5
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\v 11 Eis que esperei por vossas palavras, escutei vossos argumentos enquanto estáveis pensando acerca do que dizer.
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\v 12 De fato, eu prestei atenção em vós; eis que não havia dentre vós quem pudesse convencer Jó ou quem pudesse responder às suas palavras.
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\s5
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\v 13 Cuidado para não dizer: 'Nós achamos a sabedoria!'. Deus irá derrotar a Jó; homem comum não pode fazer isso.
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\v 14 Porque Jó não direcionou suas palavras contra mim, por isso, não irei responder a ele com vossas palavras.
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\s5
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\v 15 Estes três homens estão sem palavras, não conseguem mais responder a Jó, não têm mais palavra para dizer.
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\v 16 Poderia eu esperá-los porque eles não estão falando, porque estão ali em silêncio e não conseguem mais responder?
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\s5
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\v 17 Não, eu também responderei minha parte, expressarei meu conhecimento.
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\v 18 Pois estou cheio de palavras, o espírito em mim me impulsiona.
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\v 19 Eis que meu peito está como o vinho fermentando e sem brechas, como novos odres prestes a explodir.
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\s5
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\v 20 Falarei, para que ache alívio; abrirei meus lábios e responderei.
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\v 21 Que não faça eu acepção de pessoas, nem adularei homem algum.
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\v 22 Porque não sei como adular, se eu o fizesse, meu Criador em breve me levaria.
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\s5
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\c 33
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\p
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\v 1 Mas agora, Jó, suplico-te, escuta meu discurso; ouve todas as minhas palavras.
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\v 2 Eu abri minha boca; minha língua falou na minha boca.
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\v 3 Minhas palavras declaram a justiça do meu coração; os meus lábios falam puro conhecimento.
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\s5
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\v 4 O Espírito de Deus me fez; o sopro do Todo Poderoso me deu vida.
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\v 5 Se tu podes, responde-me; define tuas palavras diante de mim.
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\s5
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\v 6 Vê, eu estou apenas como tu estás sob a vista de Deus; eu também fui formado do barro.
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\v 7 Eis que o meu terror não te farás temer; nem uma pressão pesada sobre ti.
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\s5
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\v 8 Tu falaste ao meu ouvido; tenho ouvido o som das tuas palavras, dizendo:
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\v 9 'Eu estou limpo e sem transgressão; eu sou inocente e não há pecado em mim.
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\s5
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\v 10 Eis que Deus encontra oportunidades para me atacar; Ele me considera como seu inimigo.
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\v 11 Ele prende os meus pés; Ele vigia todos os meus caminhos'.
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\v 12 Vê, nisto não estás correto — porque Deus é maior que o homem.
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\s5
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\v 13 Por que lutas contra Ele? Deus não tem que explicar nenhum dos Seus feitos.
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\v 14 Pois Deus fala uma — sim, duas, embora o homem não perceba.
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\v 15 Em um sonho, em uma visão da noite, quando sono profundo cai sobre os homens, totalmente adormecidos nas suas camas —
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\s5
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\v 16 então, Deus abre os ouvidos dos homens e os assusta com ameaças,
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\v 17 para tirar o homem dos seus propósitos pecaminosos e do seu orgulho.
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\v 18 Deus afasta a vida dos homens do poço, de caminhar para a morte.
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\s5
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\v 19 O homem é punido também com dor na sua cama, com constante agonia em seus ossos,
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\v 20 para que sua vida abomine comida e sua alma abomine iguarias.
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\s5
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\v 21 Sua carne é consumida e isto não pode ser visto; seus ossos, que não se viam, agora aparecem.
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\v 22 De fato, sua alma se aproxima do poço; sua vida, daqueles que a desejam destruir.
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\s5
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\v 23 Mas, se houver um anjo que pode ser mediador para ele, um mediador, um dentre os milhares de anjos, para mostrar a ele o que é certo fazer,
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\v 24 e, se o anjo for gentil com ele e disser a Deus: 'Salva esta pessoa de ir ao fundo do poço; eu encontrei redenção para ela',
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\s5
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|
\v 25 sua carne se restaurará como carne de uma criança; ele retornará aos dias de força da juventude.
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\v 26 Ele orará a Deus e Deus será generoso com ele, para que veja, com alegria, o rosto de Deus. Deus dará à pessoa sua vitória.
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\s5
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\v 27 Então, essa pessoa cantará em frente a outras e dirá: 'Eu pequei e perverti o que era justo, mas meu pecado não foi punido.
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\v 28 Deus resgatou a minha alma de ir ao fundo do poço; minha vida continuará a ver a luz'.
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\s5
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\v 29 Eis que Deus fez todas estas coisas com uma pessoa, duas e três vezes para com o homem,
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\v 30 para trazer de volta sua alma do poço, para que ele seja iluminado com a luz da vida.
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\s5
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\v 31 Presta atenção, Jó, e ouve-me; fica em silêncio e eu falarei.
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\v 32 Se tiveres qualquer coisa para dizer, responde-me; fala, porque eu desejo provar que estás correto.
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|
\v 33 Se não tiver, então, escuta-me; permanece em silêncio e eu te ensinarei a sabedoria".
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\s5
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\c 34
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\p
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\v 1 Além disso, Eliú continuou a falar:
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\v 2 "Ouvi as minhas palavras, homens sábios; escutai-me, vós, que tendes conhecimento.
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\v 3 Pois o ouvido distingue as palavras assim como o paladar saboreia a comida.
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\s5
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\v 4 Que escolhamos por nós mesmos o que é justo: que descubramos entre nós o que é bom.
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\v 5 Pois Jó disse: 'Eu sou justo, mas Deus tirou meus direitos.
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\v 6 Apesar dos meus direitos, eu sou considerado um mentiroso. Minhas feridas são incuráveis, embora sem pecado'.
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\s5
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\v 7 Que homem é como Jó, que bebe zombaria como água,
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\v 8 que anda na companhia daqueles que fazem o mal e dos homens perversos?
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\v 9 Pois ele disse: 'É inútil uma pessoa ter prazer fazendo o que Deus quer'.
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\s5
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|
\v 10 Escutai-me, vós, homens de entendimento: longe de Deus fazer maldade; longe do Todo Poderoso cometer pecado.
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\v 11 Porque Ele paga o trabalho de uma pessoa; recompensa a todo homem nos seus próprios caminhos.
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\v 12 Certamente, Deus não faz maldade, o Todo Poderoso nunca perverte a justiça.
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\s5
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\v 13 A quem Deus entregou autoridade para governar toda a Terra? Quem colocou todo mundo sob Sua autoridade?
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\v 14 Se as Suas intenções fossem definidas somente Nele, e, se Ele juntasse de volta para Si mesmo o Seu espírito e Seu sopro,
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\v 15 então, toda carne junta pereceria; a humanidade voltaria ao pó.
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\s5
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\v 16 Se agora tendes entendimento, escutai isto: escutai o som das minhas palavras.
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\v 17 Pode alguém que odeia justiça governar? Condenarás a Deus, que é justo e poderoso?
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\s5
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\v 18 Deus, que fala ao rei: 'Tu és vil', ou aos nobres: 'Vós sois maus'?
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\v 19 Deus, que não faz acepção entre pessoas e os líderes; não estima as pessoas ricas mais que as pobres, porque todos são obras de Suas mãos.
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\v 20 Num momento, eles morrerão; à meia noite, pessoas serão agitadas e morrerão; pessoas poderosas morrerão, mas não por mãos humanas.
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\s5
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\v 21 Porque os olhos de Deus estão sobre os caminhos das pessoas; Ele vê todos os seus passos.
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\v 22 Não há escuridão ou densas trevas onde os praticantes da iniquidade podem esconderem-se.
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\v 23 Porque Deus não precisa examinar mais a pessoa; não há necessidade de comparecer diante Dele para o julgamento.
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\s5
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|
\v 24 Ele quebra homens poderosos em pedaços; seus caminhos não precisam de mais investigação; põe os outros em seus lugares.
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\v 25 Dessa forma, Ele tem conhecimento dos seus feitos; Ele lança essas pessoas na escuridão, elas são destruídas.
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\s5
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\v 26 À vista dos outros, Ele os mata devido aos seus maus feitos como criminosos.
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\v 27 Porque deixaram de segui-Lo e não quiseram reconhecer nenhum dos Seus caminhos.
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\v 28 Assim, eles fazem o clamor do povo pobre chegar a Ele. Ele ouve o choro do povo aflito.
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\s5
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|
\v 29 Quando Ele fica em silêncio, quem pode Lhe condenar? Se Ele esconde a Sua face, quem O pode encontrar? Ele reina sobre as nações e todas as pessoas,
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\v 30 de modo que o homem corrupto não reine e não haja ninguém que engane o povo.
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\s5
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\v 31 Imagina que alguém diga a Deus: 'Certamente sou culpado, mas não irei pecar mais;
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\v 32 ensina-me o que eu não posso ver; eu cometi pecado, mas não farei mais'.
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|
\v 33 Tu pensas que Deus irá punir o pecado dessa pessoa, ainda que tu não gostes do que Deus faz? Deve escolher, não eu. Assim, diz aquilo que tu sabes.
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\s5
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|
\v 34 Homens de entendimento me dirão — de fato, qualquer homem sábio que me ouvir dirá:
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\v 35 'Jó fala sem conhecimento, suas palavras são sem entendimento'.
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\s5
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|
\v 36 Se tão somente Jó colocado em julgamento, nos pequenos detalhes, devido à sua fala como dos homens maus.
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\v 37 Ele adiciona rebelião ao seu pecado; aplaude, zombando no nosso meio; ele continuou falando palavras más contra Deus".
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\s5
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\c 35
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\p
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\v 1 Posteriormente, Eliú continuou, dizendo:
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\v 2 "Pensas que é justo dizer: 'Meu direito perante Deus'?
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\v 3 Pois perguntas: 'Qual utilidade isso tem para mim?' e 'Eu estaria melhor se tivesse pecado?'.
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\s5
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\v 4 Eu vos responderei, a ti e aos teus amigos.
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\v 5 Olhai para os céus e vede; eis que as núvens estão muitos mais altas que vós.
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\s5
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\v 6 Se tu pecares, que mal tu fazes a Deus? Se as tuas transgressões se amontoam, que fazes a Ele?
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\v 7 Se és justo, que podes dar a Ele? Que receberá Ele da tua mão?
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|
\v 8 A tua maldade só pode ferir um homem, já que tu és homem; e a a tua justiça só pode favorecer a outro filho de um homem.
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\s5
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|
\v 9 Por causa de muitos atos de opressão, pessoas lamentam; elas clamam por socorro dos braços de homens poderosos.
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\v 10 Mas ninguém diz: 'Onde está Deus, meu Criador, que nos dá canções à noite,
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\v 11 que nos ensina mais que às feras do campo e que nos faz mais sábios que os pássaros dos céus?'.
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\s5
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\v 12 Ali eles lamentam, mas Deus não responde por causa do orgulho do homem mau.
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|
\v 13 Deus certamente não ouvirá um clamor insensato, o Todo Poderoso não prestará atenção a isso.
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\v 14 Quanto menos Ele lhe responderá se disseres que não O vê, que o teu caso está diante Dele e que estás esperando por Ele!
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\s5
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\v 15 Quanto menos Ele te responderá se disseres que Ele nunca pune a ninguém com ira e que Ele não está muito preocupado com o orgulho das pessoas.
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\v 16 Então, Jó abre a sua boca apenas para falar tolice, ele amontoa palavras sem entendimento".
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\s5
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\c 36
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\p
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\v 1 Eliú continuou e disse:
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\v 2 "Permite-me que alongue o meu discurso e te mostrarei algumas coisas, pois tenho um pouco mais a dizer em defesa de Deus.
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\v 3 Adquirirei o meu conhecimento lá de longe; reconhecerei que justiça pertence ao meu Criador.
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\s5
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\v 4 Por isso, minhas palavras não serão falsas; alguém que é maduro em conhecimento está contigo.
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\v 5 Vê, Deus é grande e não despreza a ninguém; Ele é poderoso em entendimento.
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\s5
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|
\v 6 Ele não preserva a vida de pessoas pecadoras; pelo contrário, faz o que é reto para aqueles que sofrem.
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|
\v 7 Ele não retira os Seus olhos das pessoas justas, mas assenta-os em tronos como reis para sempre; eles são exaltados.
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\s5
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|
\v 8 Se forem presos por correntes e amarrados em cordas de sofrimento,
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|
\v 9 então, Ele lhes revela o que fizeram, suas transgressões e seu orgulho.
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\s5
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|
\v 10 Ele também abre os ouvidos deles para as Suas instruções e os comanda para retornarem da iniquidade.
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|
\v 11 Se eles O ouvirem e O adorarem, passarão os seus dias em prosperidade e os seus anos em contentamento.
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|
\v 12 Porém, se eles não ouvirem, perecerão pela espada, morrerão porque não têm conhecimento.
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\s5
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\v 13 Aqueles que são corruptos guardam sua ira no coração; não clamam por ajuda mesmo quando Deus os amarra.
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\v 14 Eles morrem em sua juventude; as suas vidas terminam entre os prostitutos de cultos.
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\s5
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\v 15 Deus resgata pessoas aflitas por meio de suas aflições; Ele abre os ouvidos delas por meio de suas opressões.
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\v 16 Por isso, Ele deseja tirar-te do desespero para um lugar amplo, onde não exista tribulação e onde a sua mesa será preparada com comida cheia de gorduras.
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\s5
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\v 17 Mas tu estás cheio de julgamento acerca de pessoas más; julgamento e justiça estão diante de ti.
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\v 18 Não permitas que a tua ira te seduza para a zombaria ou que a grandeza do resgate te atraia.
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\s5
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\v 19 Pode a tua riqueza te beneficiar, de maneira que não te aches em desgraça ou pode toda a força do teu empenho te ajudar?
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\v 20 Não anseies pela noite para cometer pecado contra outros, quando as pessoas são tiradas das suas casas.
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\v 21 Sê cuidadoso para que não te voltes ao pecado, porque estás sendo testado através do sofrimento para que tu fiques distante do pecado.
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\s5
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\v 22 Vê, Deus é exaltado em Seu poder; quem é um mestre igual a Ele?
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\v 23 Quem alguma vez instruiu-Lhe acerca do Seu caminho? Quem pode dizer a Ele: 'Tu cometeste injustiça'?
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\v 24 Lembra-te de exaltar as obras Dele, sobre as quais as pessoas têm cantado.
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\s5
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\v 25 Todas as pessoas olharam para estas obras, mas vêm estas obras apenas de longe.
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\v 26 Vê, Deus é grande, mas nós não O entendemos bem; o número dos Seus anos é incalculável.
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\s5
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\v 27 Ele faz subir as gotas de água que Ele destila como chuva do Seu vapor;
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\v 28 gotas que as nuvens descarregam e gotejam em abundância sobre a raça humana.
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\v 29 De fato, poderá alguém entender a extensa propagação das nuvens e dos relâmpagos da Sua habitação?
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\s5
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\v 30 Vê, Ele espalha o Seu relâmpago em volta Dele e cobre os fundamentos do oceano.
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\v 31 Desta maneira, Ele julga as pessoas e dá comida em abundância.
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\s5
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\v 32 Ele segura em Suas mãos o relâmpago até que ordena a atingir os seus alvos.
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\v 33 Seu trovão avisa sobre a tempestade e o gado também pode ouvir que ela se aproxima.
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\s5
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\c 37
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\p
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\v 1 De fato, nisto, meu coração treme; sai do seu lugar.
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\v 2 Ouve, ó, ouve o barulho da Sua voz, o som que sai da Sua boca.
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\v 3 Ele o envia abaixo do céu e envia Seu relâmpago para as fronteiras da Terra.
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\s5
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\v 4 Uma voz ruge depois; Ele troveja com a voz da Sua majestade; Ele não restringe Seu relâmpago quando Sua voz é ouvida.
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\v 5 Deus troveja maravilhosamente com Sua voz. Ele faz grandes coisas que não podemos compreender.
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\v 6 Pois Ele diz à neve: 'Cai sobre a terra!'; da mesma forma, Ele diz à chuva: 'Sê uma grande chuva!'.
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\s5
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\v 7 Ele pára a mão de cada homem no trabalho, para que todas as pessoas que Ele fez possam ver Seus atos.
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\v 8 Então, os animais começam a se esconder em suas tocas.
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\v 9 A tempestade vem de sua câmara do sul e o frio dos ventos que se espalham no norte.
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\s5
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\v 10 Pelo sopro de Deus, o gelo é formado; a expansão das águas é congelada como metal.
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\v 11 De fato, Ele sobrecarrega a densa nuvem com umidade; Ele espalha Seus relâmpagos através das nuvens.
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\s5
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\v 12 Ele guia as nuvens ao redor por Sua orientação, para fazer o que Ele manda sobre a superfície de todo o mundo.
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|
\v 13 Ele faz tudo isso acontecer; às vezes, para correção, às vezes, em favor de sua Terra e, às vezes, como ações de fidelidade à aliança.
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\s5
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\v 14 Ouve isto, Jó! Pára e pensa sobre as ações maravilhosas de Deus.
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\v 15 Sabes como Deus força Sua vontade sobre as nuvens e faz os relâmpagos iluminá-las?
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\s5
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\v 16 Tu compreendes o equilíbrio das nuvens, as maravilhosas ações de Deus, que é perfeito em conhecimento?
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\v 17 Tu compreendes como tuas vestes esquentam quando a terra se torna ainda calma por causa do vento que vem do sul?
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\s5
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\v 18 Tu podes espalhar o céu, como Ele pode — o céu, que é forte como um espelho de metal fundido?
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\v 19 Ensina-nos o que devemos dizer a Ele, pois não podemos estabelecer argumentos por causa da escuridão das nossas mentes.
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\v 20 Ele deveria ser informado de que desejo falar com Ele? Poderia uma pessoa desejar ser engolida?
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\s5
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\v 21 Agora, pessoas não podem olhar para o sol quando está brilhando no céu, depois de o vento passar e limpá-lo de suas nuvens.
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\v 22 Para fora do norte, vem esplendido ouro — acima de Deus, há espantosa majestade.
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\s5
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\v 23 No que diz respeito ao Todo Poderoso, não podemos encontrá-Lo; Ele é grande em poder e justiça. Ele não oprime as pessoas;
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\v 24 portanto, as pessoas O temem. Ele não presta qualquer atenção àqueles que são sábios em suas próprias mentes".
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\s5
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\c 38
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\p
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\v 1 Então, Yahweh chamou Jó para fora de uma tempestade violenta e disse:
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\v 2 "Quem é este que traz escuridão aos Meus planos com palavras sem sentido?
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\v 3 Agora, cinge teus lombos como homem porque te farei perguntas e tu deverás Me responder.
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\s5
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\v 4 Onde estavas quando coloquei os fundamentos da Terra? Dize-Me, já que tens tanto entendimento!
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\v 5 Quem determinou suas dimensões? Dize-Me, se sabes! Quem esticou a linha de medida sobre ela?
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\s5
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\v 6 Sobre o que foram colocados seus alicerces? Quem colocou a pedra angular
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\v 7 quando as estrelas da manhã cantaram juntas e todos os filhos de Deus gritaram de alegria?
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\s5
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\v 8 Quem fechou o mar com portas quando ele se arrebentou, como se tivesse saído do ventre —
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\v 9 quando lhe revesti de nuvens e fiz da densa escuridão suas fraldas?
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\s5
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\v 10 Isso foi quando marquei Meus limites para o mar e quando coloquei suas grades e portas;
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\v 11 quando lhe disse: 'Podes vir até aqui, mas não além! Aqui é onde colocarei um limite para o orgulho das tuas ondas'.
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\s5
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\v 12 Alguma vez, desde o inicio de teus dias, deste ordens à manhã para começar? E já fizeste com que o nascer do sol conhecesse seu devido lugar, no funcionamento das coisas,
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\v 13 para que segurasse os cantos da Terra, de forma que os corruptos pudessem ser sacudidos para fora dela?
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\s5
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\v 14 A Terra muda sua aparência como o barro muda com a marca do carimbo; todas as coisas nela se levantam claramente como as dobras de um pedaço de roupa.
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\v 15 A 'luz' dos corruptos é tirada; seu braço levantado é quebrado.
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\s5
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\v 16 Tu já foste pelas fontes das águas do mar? Já andaste pelas partes mais baixas das profundezas?
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\v 17 Os portões da morte já foram revelados a ti? Já viste os portões da sombra da morte?
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\v 18 Já percebeste a Terra em sua expansão? Dize-Me, já que sabes tudo isso!
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\s5
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\v 19 Onde está o caminho para o lugar de descanso da luz? E, para as trevas, onde está seu lugar?
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\v 20 Tu podes levar a luz e as trevas para seus lugares de trabalho? Podes levá-las de volta para suas casas?
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\v 21 Sem dúvida, sabes porque já tinhas nascido; o número de teus dias é tão grande!
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\s5
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\v 22 Já entraste nas reservas para a neve ou já viste as reservas para o granizo —
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\v 23 essas coisas que guardei para os tempos da aflição, para os tempos da batalha e de guerra?
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\v 24 Qual é o caminho pelo qual os relâmpagos são distribuídos? Ou por onde os ventos são espalhados do leste sobre a Terra?
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\s5
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\v 25 Quem criou os canais para as inundações da chuva? Ou quem criou os caminhos para o relâmpagos do trovão,
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\v 26 para fazer com que chova nas terras onde não existem pessoas e nos desertos onde ninguém vive,
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\v 27 para suprir as necessidades das regiões inférteis e solitárias; para fazer crescer os renovos da erva?
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\s5
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\v 28 Existe um pai da chuva? Que criou as gotas do orvalho?
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\v 29 De que ventre surgiu o gelo? Quem gerou a geada branca do céu?
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\v 30 As águas se escondem e se tornam como pedra; as superfícies das profundezas se congelam.
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\s5
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\v 31 Podes apertar as correntes do Sete Estrelos ou desfazer os cordéis do Órion?
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\v 32 Podes fazer com que as constelações apareçam no tempo certo? Podes guiar a Ursa com seus filhos?
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\v 33 Conheces as leis dos céus? Podes ordenar as normas do céu sobre a Terra?
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\v 34 Podes levantar tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas da chuva te cubram?
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\v 35 Podes mandar relâmpagos para que saiam e te digam: 'Estamos aqui'?
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\s5
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\v 36 Quem colocou sabedoria nas nuvens ou deu entendimento à névoa?
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\v 37 Quem pode contar as nuvens com sua habilidade? Quem pode derramar água dos odres celestiais
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\v 38 quando o pó se torna uma dura massa e os torrões da Terra se colam?
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\s5
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\v 39 Podes caçar presa para as leoas ou satisfazer o apetite dos leõezinhos,
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\v 40 quando se inclinam nos seus covis e se juntam escondidos para se deitar e esperar?
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\s5
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\v 41 Quem providencia presas para os corvos quando seus pequeninos clamam a Deus e cambaleiam por falta de comida?
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\s5
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\c 39
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\p
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\v 1 Tu sabes a que horas cabras silvestres dão à luz na rocha? Podes observar as corças quando dão suas crias?
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\v 2 Podes tu contar os meses da sua gestação? Tu sabes a hora que dão à luz as suas crias?
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\s5
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\v 3 Elas se encurvam, dão à liuz as suas crias e, depois, terminam as suas dores de parto.
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\v 4 Os seu filhotes se tornam fortes e crescem num campo aberto; elas saem e não voltam.
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\s5
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\v 5 Quem deixa o jumento selvagem ir livremente? Quem soltou as cadeias do jumento bravo,
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\v 6 cujo lar Eu fiz no deserto e cuja casa fiz na terra salgada?
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\v 7 Ele ri com desprezo do ruído na cidade; ele não ouve o grito do condutor.
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\v 8 Ele vagueia sobre as montanhas como seu pasto; lá, ele procura por toda planta verde para comer.
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\v 9 Estará o búfalo feliz em te servir? Consentirá ele em estar no teu cural?
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\v 10 Com a corda, poderás controlar o búfalo para cultivar a terra? Irá ele arar os vales para ti?
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\v 11 Poderás confiar nele porque a força dele é grande? Poderás deixar o teu trabalho para ele fazer?
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\v 12 Poderás depender dele para trazer os teus grãos para casa, para juntar os grãos no teu celeiro?
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\v 13 As asas da avestruz batem orgulhosamente, mas as suas asas e penas são de amor?
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\v 14 Ela deixa os seus ovos na terra e ela os deixa aquecidos no pó.
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\v 15 Ela se esquece de que um pé pode esmagá-los ou uma besta selvagem poderá pisoteá-los.
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\v 16 Ela lida duramente com os seus filhos como se não fossem dela. Ela não teme que o seu trabalho seja em vão,
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\v 17 porque Deus a privou da sabedoria e não lhe deu nenhum entendimento.
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\v 18 Quando ela corre rapidamente, ela ri com desprezo do cavalo em que monta.
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\v 19 Tu deste ao cavalo a sua força? Vestiste o seu pescoço com as suas crinas?
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\v 20 Fizeste com que ele saltasse como gafanhoto? A majestade do seu respirar é temível.
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\v 21 Pateando, escava o chão e se alegra com a sua força; ele corre ao encontro das armas.
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\v 22 Ele zomba do medo e não se espanta; ele não recua diante da espada.
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\v 23 Ao som da aljava soando contra o seu flanco, junto da lança e do dardo.
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\v 24 Ele engole o chão com ferocidade e raiva; ao som da trombeta, ele não poderá ficar em pé num lugar.
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\v 25 No entanto, sempre que a trombeta toca, ele diz: 'Ah!'. Ele cheira a guerra de longe — os gritos trovejantes dos comandantes e os gritos de guerra.
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\v 26 É por tua sabedoria que o gavião voa para que estenda as suas asas para o sul?
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\s5
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\v 27 É por tuas ordens que a águia voa alto e faz o seu ninho no alto?
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\v 28 Ela vive no penhasco e faz a sua casa no cume do penhasco, uma fortaleza.
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\s5
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\v 29 De lá, ela procura as suas vítimas; os seus olhos as vêm de muito longe.
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\v 30 E seus filhos também bebem o sangue, onde estão pessoas mortas, ali está ela".
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\c 40
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\p
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\v 1 Yahweh continuou a falar para Jó; Ele disse:
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\v 2 "Pode alguém que deseja criticar tentar corrigir ao Altíssimo? Aquele que argumenta com Deus, que ele responda".
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\v 3 Então, Jó respondeu a Yahweh e disse:
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\v 4 "Vê, eu sou insignificante; como posso responder a Ti? Eu ponho a minha mão sobre a minha boca.
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\v 5 Falei uma vez e não responderei; aliás, duas vezes, mas não procederei adiante".
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\s5
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\v 6 Depois, Yahweh respondeu a Jó no meio de uma tempestade e disse:
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\v 7 "Agora, cinge os teus lombos como homem, porque vou te fazer perguntas e tu deverás Me responder.
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\s5
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\v 8 Irás realmente dizer que sou injusto? Irás Me condenar para que tu declares que estás certo?
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\v 9 Tens tu um braço como Deus? Podes tu trovejar com uma voz como a Dele?
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\s5
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\v 10 Agora, veste-te de glória e dignidade; cobre-te de honra e majestade.
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\v 11 Derrama o excesso de tua ira; olha para todo aquele que é soberbo e humilha-o.
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\s5
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\v 12 Olha para todo aquele que é orgulhoso e humilha-o; pisa sobre as pessoas perversas onde elas ficam de pé.
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\v 13 Enterra-os na terra juntos, aprisiona as suas faces em lugar escondido.
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\v 14 Depois, irei também reconhecer a ti que a tua mão direita pode te salvar.
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\s5
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\v 15 Contempla agora o brutamonte que Eu fiz assim como te fiz; ele come capim tal como o boi.
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\v 16 Vê, a sua força está nos seus lombos; o seu poder está nos músculos da sua barriga.
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\s5
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\v 17 Ele movimenta a sua cauda tal como um cedro; os tendões da sua coxa estão bem juntos.
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\v 18 Os seus ossos são como tubos de bronze; as suas pernas são como barras de ferro.
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\s5
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\v 19 Ele é o chefe das criaturas de Deus. Apenas Deus, que o fez, pode vencê-lo.
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\v 20 Os montes lhe provêm alimento; as bestas do campo brincam por perto.
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\v 21 Ele se deita debaixo dos lotus no abrigo do mato, nos pântanos.
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\s5
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\v 22 As plantas de lotus cobrem-lhe com a sua sombra; os salgueiros do riacho estão a sua volta.
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\v 23 Se o rio inunda as suas margens, ele não estremece; ele é confiante, ainda que o rio Jordão venha a subir até a sua boca.
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\v 24 Poderá alguém capturá-lo com um gancho ou perfurar o seu nariz com uma armadilha?
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\s5
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\c 41
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\p
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\v 1 Tu podes tirar o leviatã com um anzol? Ou amarrar a sua mandíbula com uma corda?
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\v 2 Tu podes colocar uma corda em seu nariz ou furar a sua mandíbula com um gancho?
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\v 3 Será que ele vai fazer muitos pedidos para ti? Ele falará suaves palavras para ti?
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\s5
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\v 4 Fará ele um acordo contigo, de maneira que irás levá-lo como servo para sempre?
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\v 5 Brincarás com ele como farias com um pássaro? Tu vais laçá-lo para suas servas?
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\v 6 Irão os grupos de pescadores negociar por ele? Irão eles dividi-lo no comércio entre os mercadores?
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\s5
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\v 7 Poderás tu preencher seu couro com arpões ou sua cabeça com lanças de pescador?
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\v 8 Coloca tua mão sobre ele apenas uma vez e irás lembrar a batalha e não o farás mais.
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\v 9 Vê, a esperança de qualquer um que faz isso é mentira; ou não seria alguém jogado jogado para baixo ao avistá-lo?
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\s5
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\v 10 Nenhum é tão feroz que se atreva a agitar o leviatã; quem pois é ele que pode ficar de pé diante de Mim?
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\v 11 Quem primeiro Me deu qualquer coisa que Eu precisasse retribuir? Tudo que está abaixo dos céus é Meu.
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\v 12 Eu não vou manter o silêncio em relação às pernas do leviatã, nem sobre a questão da força, nem sobre sua graciosa forma.
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\s5
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\v 13 Quem pode tirar seus revestimentos externos?
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\v 14 Quem pode penetrar sua dupla armadura? Quem pode abrir as portas do seu rosto — rodeado por seus dentes, que são um terror?
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\v 15 Suas costas são compostas de linhas de escudos, apertados como um estreito selo.
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\s5
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\v 16 Um está tão perto do outro que o ar não pode passar entre eles.
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\v 17 Eles estão unidos; permanecem juntos, de modo que não podem ser separados.
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\v 18 Seu forte espirro emite lampejo brilhante; seus olhos são como as pálpebras do amanhecer.
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\s5
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\v 19 De sua boca, saem tochas queimando, faísca de fogo saltam dela.
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\v 20 De suas narinas, saem fumaça como uma panela em ebulição sobre um fogo abanado para ficar bem quente.
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\v 21 Sua respiração acende carvão em chamas; o fogo sai da sua boca.
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\s5
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\v 22 Em seu pescoço, está a força e o terror dança em sua frente.
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\v 23 As dobras da sua carne estão unidas; elas estão firmes nele; elas não podem ser movidas.
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\v 24 Seu coração é tão duro como uma pedra — de fato, tão duro como uma pedra de moinho.
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\s5
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\v 25 Quando ele se levanta, até os deuses têm medo; por causa do medo, eles fogem.
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\v 26 Se uma espada toca nele, não faz nada — nem a lança faz, nem a seta, ou qualquer outra arma apontada.
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\v 27 Ele pensa no ferro como se fosse palha e, no bronze, como se fosse madeira podre.
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\s5
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\v 28 Uma flecha não pode fazê-lo fugir; para ele, pedras lançadas tornam-se restolhos.
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\v 29 Cacetes são considerados como palha; ele ri do zumbido do voo de uma lança.
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\v 30 As suas partes inferiores são como pedaços pontiagudos de cerâmica quebrada; Ele deixa uma trilha de lama espalhada como se fosse um máquina de debulhar.
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\s5
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\v 31 Ele faz o profundo espumar como um pote de água fervente; ele torna o mar como caldera de ungento.
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\v 32 Ele cria uma rastro de ondas brilhantes após si; alguém poderia pensar que a profundeza tinha cabelo acinzentado.
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\s5
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\v 33 Na Terra, não há igual a ele, que foi feito para viver sem medo.
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\v 34 Ele vê tudo o que é orgulhoso; ele é rei sobre todos os filhos do orgulho".
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\s5
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\c 42
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\p
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\v 1 Então, Jó respondeu a Yahweh, dizendo:
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\v 2 "Eu sei que Tu podes fazer todas as coisas, que nenhum propósito Teu pode ser impedido.
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\v 3 Tu me perguntaste: 'Quem é este que, sem conhecimento, encobre planos?'. De fato, falei coisas que eu não entendia, coisas muito difíceis de compreender, sobre as quais eu nada sabia.
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\s5
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\v 4 Tu me disseste: 'Escuta, agora, e Eu falarei; perguntar-te-ei e tu me dirás'.
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\v 5 Eu Te conhecia pelo escutar de meus ouvidos, mas agora meus olhos Te veem.
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\v 6 Eu me desprezo; arrependo-me no pó e na cinza".
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\s5
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\v 7 Aconteceu que depois de ter dito estas palavras para Jó, Yahweh disse a Elifaz, o temanita: "Minha ira inflamou-se contra ti e contra teus dois amigos por não terdes dito coisas certas acerca de Mim como fez meu servo Jó.
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\v 8 Agora, então, levai para vós sete touros e sete carneiros, ide ao meu servo Jó e oferecei-os para vós em holocausto. Meu servo Jó intercederá por vós e Eu aceitarei a sua oração para que Eu não vos trate conforme a vossa insensatez. Pois não dissestes o que é certo a Meu respeito, como Meu servo Jó fez".
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\v 9 Então, Elifaz, o temanita, Bildad, o suíta, e Zofar, o naamatita, foram e fizeram o que Yahweh havia lhes ordenado e Yahweh aceitou a intercessão de Jó.
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\s5
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\v 10 Quando Jó orou pelos seus amigos, Yahweh restaurou seus bens. Yahweh deu-lhe o dobro do que ele possuía antes.
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\v 11 Então, todos os irmãos de Jó e todas as suas irmãs e todos os que antes o conheciam vieram e comeram com ele uma refeição em sua casa. Consolaram e confortaram-lhe sobre todas as desgraças que Yahweh lhe trouxera. Cada pessoa deu a Jó uma moeda de prata e um anel de ouro.
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\v 12 Yahweh abençoou o final da vida de Jó mais que o começo; ele tinha catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
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\v 13 Ele tinha também sete filhos e três filhas.
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\v 14 A primeira filha chamou-lhe Jemima, a segunda, Quézia e a terceira, Quéren-Hapuque.
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\v 15 Em toda a Terra, não foram achadas mulheres tão formosas como as filhas de Jó. Seu pai deu-lhes uma herança bem como aos seus irmãos.
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\v 16 Depois disso, Jó viveu cento e quarenta anos; ele viu seus filhos e os filhos dos seus filhos até a quarta geração.
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\v 17 Então, Jó morreu, sendo velho e cheio de dias.
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