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\id RUT
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\sts Bíblia Livre - Nestle 1904
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\h Rute
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\toc1 Rute
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\toc2 Rute
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\toc3 rut
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\mt1 Rute
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\s5
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\c 1
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\p
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\v 1 E aconteceu nos dias que governavam os juízes, que houve fome na terra. E um homem de Belém de Judá, foi a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e dois filhos seus.
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\v 2 O nome daquele homem era Elimeleque, e o de sua mulher Noemi; e os nomes de seus dois filhos eram Malom e Quiliom, efrateus de Belém de Judá. Chegaram, pois, aos campos de Moabe, e assentaram ali.
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\s5
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\v 3 E morreu Elimeleque, marido de Noemi, e restou ela com seus dois filhos;
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\v 4 Os quais tomaram para si mulheres de Moabe, o nome da uma Orfa, e o nome da outra Rute; e habitaram ali uns dez anos.
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\v 5 E morreram também os dois, Malom e Quiliom, restando assim a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
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\s5
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\v 6 Então se levantou com suas noras, e voltou-se dos campos de Moabe: porque ouviu no campo de Moabe que o SENHOR havia visitado a seu povo para dar-lhes pão.
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\v 7 Saiu, pois, do lugar de onde havia estado, e com ela suas duas noras, e começaram em caminhar para voltar-se à terra de Judá.
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\s5
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\v 8 E Noemi disse a suas duas noras: Andai, voltai-vos cada uma à casa de sua mãe: o SENHOR faça convosco misericórdia, como a fizestes com os mortos e comigo.
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\v 9 Dê-vos o SENHOR que acheis descanso, cada uma em casa de seu marido: beijou-as logo, e elas choraram a voz em grito.
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\v 10 E disseram-lhe: Certamente nós voltaremos contigo a teu povo.
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\s5
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\v 11 E Noemi respondeu: Voltai-vos, filhas minhas: para que haveis de ir comigo? tenho eu mais filhos no ventre, que possam ser vossos maridos?
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\v 12 Voltai-vos, filhas minhas, e ide; que eu já sou velha para ser para me casar com homem. E ainda que dissesse: Tenho esperanço; e esta noite me casasse com um homem, e ainda desse à luz filhos;
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\v 13 Teríeis vós de esperá-los até que fossem grandes? Ficaríeis vós sem se casar por causa deles? Não, filhas minhas; que maior amargura tenho eu que vós, pois a mão do SENHOR saiu contra mim.
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\s5
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\v 14 Mas elas levantando outra vez sua voz, choraram: e Orfa beijou à sua sogra, mas Rute se ficou com ela.
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\v 15 E Noemi disse: Eis que tua cunhada se voltou a seu povo e a seus deuses; volta-te atrás dela.
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\s5
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\v 16 E Rute respondeu: Não me rogues que te deixe, e que me aparte de ti: porque de onde quer que tu fores, irei eu; e de onde quer que viveres, viverei. Teu povo será meu povo, e teu Deus meu Deus.
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\v 17 Onde tu morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada: assim me faça o SENHOR, e assim me dê, que somente a morte fará separação entre mim e ti.
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\v 18 E vendo Noemi que estava tão decidida a ir com ela, deixou de falar-lhe.
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\s5
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\v 19 Andaram, pois, elas duas até que chegaram a Belém: e aconteceu que entrando em Belém, toda a cidade se comoveu por razão delas, e diziam: Não é esta Noemi?
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\v 20 E ela lhes respondia: Não me chameis Noemi, mas sim me chamai Mara: porque em grande amargura me pôs o Todo-Poderoso.
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\v 21 Eu me fui cheia, mas vazia me fez voltar o SENHOR. Por que me chamareis Noemi, já que o SENHOR deu testemunho contra mim, e o Todo-Poderoso me afligiu?
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\v 22 Assim voltou Noemi e Rute moabita sua nora com ela; voltou dos campos de Moabe, e chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas.
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\s5
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\c 2
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\v 1 E tinha Noemi um parente de seu marido, homem poderoso e rico, da família de Elimeleque, o qual se chamava Boaz.
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\v 2 E Rute a moabita disse a Noemi: Rogo-te que me deixes ir ao campo, e colherei espigas atrás daquele a cujos olhos achar favor. E ela lhe respondeu: Vai, filha minha.
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\v 3 Foi, pois, e chegando, tirou espigas no campo atrás dos ceifeiros: e aconteceu porventura, que o terreno era de Boaz, o qual era da parentela de Elimeleque.
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\v 4 E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos ceifeiros: O SENHOR seja convosco. E eles responderam: O SENHOR te abençoe.
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\s5
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\v 5 E Boaz disse a seu criado o supervisor dos ceifeiros: De quem é esta moça?
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\v 6 E o criado, supervisor dos ceifeiros, respondeu e disse: É a moça de Moabe, que voltou com Noemi dos campos de Moabe;
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\v 7 E disse: Rogo-te que me deixes colher e juntar atrás dos ceifeiros entre os feixes; entrou, pois, e está desde pela manhã até agora, menos um pouco que se deteve em casa.
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\s5
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\v 8 Então Boaz disse á Rute: Ouve, filha minha, não vás a tirar espigas em outro campo, nem passes daqui: e aqui estarás com minhas moças.
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\v 9 Olha bem o campo que colherem, e segue-as: porque eu mandei aos moços que não te toquem. E se tiveres sede, vai aos vasos, e bebe da água que os moços tirarem.
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\v 10 Ela então baixando seu rosto inclinou-se à terra, e disse-lhe: Por que achei favor em teus olhos para que tu me reconheças, sendo eu estrangeira?
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\v 11 E respondendo Boaz, disse-lhe: Por certo se me declarou tudo o que fizeste com tua sogra depois da morte de teu marido, e que deixando teu pai e tua mãe e a terra de onde nasceste, vieste a um povo que não conheceste antes.
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\v 12 O SENHOR recompense tua obra, e tua remuneração seja cheia pelo SENHOR Deus de Israel, que vieste para cobrir-te debaixo de suas asas.
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\v 13 E ela disse: Senhor meu, ache eu favor diante de teus olhos; porque me consolaste, e porque falaste ao coração de tua serva, não sendo eu como uma de tuas criadas.
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\v 14 E Boaz lhe disse à hora de comer: Achega-te aqui, e come do pão, e molha teu bocado no vinagre. E sentou-se ela junto aos ceifeiros, e ele lhe deu grãos tostados, e comeu até que se fartou e lhe sobrou.
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\s5
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\v 15 Levantou-se logo para tirar espigas. E Boaz mandou a seus criados, dizendo: Colha também espigas entre os feixes, e não a envergonheis;
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\v 16 Antes lançareis de propósito dos feixes, e a deixareis que colha, e não a repreendais.
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\s5
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\v 17 E tirou espigas no campo até à tarde, e debulhou o que havia colhido, e foi como um efa de cevada.
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\v 18 E tomou-o, e veio à cidade; e sua sogra viu o que havia colhido. Tirou também logo o que lhe havia sobrado depois de farta, e deu-lhe.
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\v 19 E disse-lhe sua sogra: Onde tiraste espigas hoje? e onde trabalhaste? Bendito seja o que te reconheceu. E ela declarou à sua sogra o que lhe havia acontecido com aquele, e disse: O nome do homem com quem hoje trabalhei é Boaz.
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\v 20 E disse Noemi à sua nora: Seja ele bendito do SENHOR, pois que não recusou aos vivos a benevolência que teve para com os finados. Disse-lhe depois Noemi: Nosso parente é aquele homem, e de nossos remidores é.
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\v 21 E Rute moabita disse: a mais disto me disse: Junta-te com meus criados, até que tenham acabado toda minha colheita.
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\v 22 E Noemi respondeu a Rute sua nora: Melhor é, filha minha, que saias com suas criadas, que não que te encontrem em outro campo.
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\v 23 Esteve, pois, junto com as moças de Boaz tirando espigas, até que a colheita das cevadas e a dos trigos foi acabada; mas com sua sogra habitou.
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\s5
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\c 3
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\v 1 E disse-lhe sua sogra Noemi: Filha minha, não tenho de buscar descanso a ti, para que fiques bem?
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\v 2 Não é Boaz nosso parente, com cujas moças tu tens estado? Eis que ele aventa esta noite a os grãos de cevada.
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\v 3 Tu te lavarás, pois, e te ungirás, e vestindo-te tuas vestes, passarás à eira; mas não te darás a conhecer ao homem até que ele tenha acabado de comer e de beber.
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\v 4 E quando ele se deitar, repara tu o lugar de onde ele se deitará, e irás, e descobrirás os pés, e te deitarás ali; e ele te dirá o que tenhas de fazer.
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\v 5 E lhe respondeu: Farei tudo o que tu me mandares.
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\v 6 Desceu, pois à eira, e fez tudo o que sua sogra lhe havia mandado.
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\v 7 E quando Boaz havia comido e bebido, e seu coração esteve contente, retirou-se para dormir a um lado do amontoado. Então ela veio caladamente, e revelou os pés, e deitou-se.
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\v 8 E aconteceu, que à meia noite se estremeceu aquele homem, e apalpou: e eis que, a mulher que estava deitada a seus pés.
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\v 9 Então ele disse: Quem és? E ela respondeu: Eu sou Rute tua serva: estende a borda de tua capa sobre tua serva, porquanto és parente próximo.
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\v 10 E ele disse: Bendita sejas tu do SENHOR, filha minha; que fizeste melhor tua última bondade que a primeira, não indo atrás dos rapazes, sejam pobres ou ricos.
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\v 11 Agora, pois, não temas, filha minha: eu farei contigo o que tu disseres, pois que toda a porta de meu povo sabe que és mulher virtuosa.
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\v 12 E agora, ainda que seja certo que eu sou parente próximo, contudo isso há parente mais próximo que eu.
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\v 13 Repousa esta noite, e quando for de dia, se ele te redimir, bem, redima-te; mas se ele não te quiser redimir, eu te redimirei, vive o SENHOR. Descansa, pois, até a manhã.
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\s5
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\v 14 E depois que repousou a seus pés até a manhã, levantou-se, antes que ninguém pudesse conhecer a outro. E ele disse: Não se saiba que tenha vindo mulher à eira.
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\v 15 Depois lhe disse: Aproxima o lenço que trazes sobre ti, e segura-o. E enquanto ela o segurava, ele mediu seis medidas de cevada, e as pôs às costas: e veio ela à cidade.
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\v 16 Assim que veio à sua sogra, esta lhe disse: Que houve, minha filha? E ela lhe declarou ela tudo o que com aquele homem lhe havia acontecido.
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\v 17 E disse: Estas seis medidas de cevada me deu, dizendo-me: Porque não vás vazia à tua sogra.
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\v 18 Então Noemi disse: Repousa, filha minha, até que saibas como a coisa se sucede; porque aquele homem não parará até que hoje conclua o negócio.
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\c 4
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\v 1 E Boaz subiu à porta da cidade e sentou-se ali: e eis que passava aquele parente do qual havia Boaz falado, e disse-lhe: Ei, fulano, vem aqui e senta-te. E ele veio, e sentou-se.
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\v 2 Então ele tomou dez homens dos anciãos da cidade, e disse: Sentai-vos aqui. E eles se sentaram.
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\v 3 Logo disse ao parente: Noemi, que voltou do campo de Moabe, vende uma parte das terras que teve nosso irmão Elimeleque;
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\v 4 E eu decidi fazê-lo saber a ti, e dizer-te que a tomes diante dos que estão aqui sentados, e diante dos anciãos de meu povo. Se houveres de redimir, redime; e se não quiseres redimir, declara-o a mim para que eu o saiba: porque não há outro que redima a não ser tu, e eu depois de ti. E ele respondeu: Eu redimirei.
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\v 5 Então replicou Boaz: O mesmo dia que tomares as terras da mão de Noemi, hás de tomar também a Rute moabita, mulher do defunto, para que suscites o nome do morto sobre sua possessão.
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\v 6 E respondeu o parente: Não posso redimir por minha parte, porque lançaria a perder minha propriedade: redime tu usando de meu direito, porque eu não poderei redimir.
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\v 7 Havia já de longo tempo este costume em Israel na remissão ou contrato, que para a confirmação de qualquer negócio, o um se tirava o sapato e o dava a seu companheiro: e este era o testemunho em Israel.
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\v 8 Então o parente disse a Boaz: Toma-o tu. E descalçou seu sapato.
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\v 9 E Boaz disse aos anciãos e a todo aquele povo: Vós sois hoje testemunhas de que tomo todas as coisas que foram de Elimeleque, e tudo o que foi de Quiliom e de Malom, da mão de Noemi.
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\v 10 E que também tomo por minha mulher a Rute moabita, mulher de Malom, para suscitar o nome do defunto sobre sua herança, para que o nome do morto não se apague dentre seus irmãos e da porta de seu lugar. Vós sois hoje testemunhas.
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\v 11 E disseram todos os do povo que estavam à porta com os anciãos: Testemunhas somos. O SENHOR faça à mulher que entra em tua casa como a Raquel e a Lia, as quais duas edificaram a casa de Israel; e tu sejas ilustre em Efrata, e tenhas renome em Belém.
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\v 12 E da semente que o SENHOR te der desta moça, seja tua casa como a casa de Perez, o que Tamar deu a Judá.
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\v 13 Então Boaz tomou a Rute, e ela foi sua mulher; e logo que entrou a ela, o SENHOR lhe deu que concebesse e desse à luz um filho.
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\v 14 E as mulheres diziam a Noemi: Louvado seja o SENHOR, que fez que não te faltasse hoje parente, cujo nome será nomeado em Israel.
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\v 15 O qual será restaurador de tua alma, e o que sustentará tua velhice; pois que tua nora, a qual te ama e te vale mais que sete filhos, o fez nascer.
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\v 16 E tomando Noemi o filho, o pôs em seu colo, e foi-lhe sua ama.
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\v 17 E as vizinhas dizendo, a Noemi nasceu um filho, lhe puseram nome; e chamaram-lhe Obede. Este é pai de Jessé, pai de Davi.
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\v 18 E estas são as gerações de Perez: Perez gerou a Hezrom;
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\v 19 E Hezrom gerou a Rão, e Rão gerou a Aminadabe;
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\v 20 E Aminadabe gerou a Naassom, e Naassom gerou a Salmom;
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\v 21 E Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede;
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\v 22 E Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi. |