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\id LAM
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\sts Bíblia Livre - Nestle 1904
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\h Lamentações
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\toc1 Lamentações de Jeremias
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\toc2 Lamentações
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\toc3 lam
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\mt1 Lamentações de Jeremias
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\s5
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\c 1
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\p
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\v 1 Como se senta solitária a cidade que era tão populosa! A grande entre as nações tornou-se como viúva, a senhora de províncias passou a ser escrava.
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\v 2 Amargamente chora na noite, suas lágrimas em seu rosto; entre todos os seus amantes não há quem a console; todos os seus amigos a traíram, inimigos se tornaram.
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\s5
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\v 3 Judá foi ao cativeiro com aflição e grande servidão; ela habita entre as nações, mas não acha descanso; todos os seus perseguidores a alcançam em meio ao aperto.
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\s5
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\v 4 Os caminhos de Sião estão em pranto, pois ninguém vem aos festivais; todas as suas portas estão desertas, seus sacerdotes gemem, suas virgens se afligem, e ela sofre de amargura.
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\v 5 Seus oponentes estão no comando, seus inimigos prosperam; pois o SENHOR a afligiu por causa das suas muitas transgressões; suas crianças foram em cativeiro levadas ao adversário.
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\s5
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\v 6 Partiu-se toda a beleza da filha de Sião; seus líderes estão como cervos, não acham pasto algum; eles andam fracos, fugindo do perseguidor.
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\v 7 Nos dias da sua aflição, e de suas andanças perdidas, Jerusalém lembra-se de todas as suas preciosidades, que tinha nos tempos antigos; quando seu povo caiu na mão do adversário, não houve quem a ajudasse; os adversários a viram, e zombaram da sua queda.
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\s5
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\v 8 Jerusalém pecou gravemente; por isso ela se tornou impura; todos os que a honravam a desprezam, porque viram a sua nudez; ela geme, e se vira para trás.
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\v 9 Sua imundície estava até nas roupas; nunca se importou com o seu futuro; por isso caiu espantosamente, sem ter quem a consolasse. Olha, SENHOR, a minha aflição, porque o inimigo está engrandecido.
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\s5
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\v 10 O adversário tomou todas as suas coisas de valor; ela viu as nações entrarem no seu templo - aquelas que proibiste de entrarem na tua congregação.
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\v 11 Todo o seu povo anda suspirando em busca de pão; trocaram todas os seus bens por comida a fim de sobreviverem Olha, SENHOR, e vê que estou desprezada.
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\v 12 Todos vós que estais passando, não vos importais? Olhai, e vede se há dor como a minha, que me foi imposta, que o SENHOR me afligiu no dia da sua ira ardente.
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\v 13 Desde o alto ele enviou fogo em meus ossos, o qual os dominou; ele estendeu uma rede a meus pés, fez-me voltar para trás; tornou-me assolada, sofrendo dores o dia todo.
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\v 14 O jugo de minhas transgressões está amarrado por sua mão, elas estão ligadas, postas sobre o meu pescoço; ele abateu minhas forças. O Senhor me entregou nas suas mãos daqueles contra quem não posso me levantar.
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\s5
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\v 15 O Senhor derrotou todos os meus fortes em meio de mim; convocou contra mim um ajuntamento para quebrar os meus rapazes; o Senhor tem pisado a virgem filha de Judá como se fosse um lagar.
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\s5
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\v 16 Por estas coisas que eu choro; meus olhos, de meus olhos correm águas; pois afastou-se de mim consolador que daria descanso à minha alma: meus filhos estão desolados, porque o inimigo prevaleceu.
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\v 17 Sião estendeu suas mãos, não há quem a console; o SENHOR deu ordens contra Jacó, para que seus inimigos o cercassem: Jerusalém se tornou imunda entre eles.
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\s5
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\v 18 O SENHOR é justo; eu que me rebelei contra sua boca. Ouvi, pois, todos os povos, e vede minha dor; minhas virgens e meus rapazes foram em cativeiro.
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\v 19 Clamei a meus amantes, porém eles me enganaram; meus sacerdotes e meus anciãos pereceram na cidade; pois buscam comida para si tentarem sobreviver.)
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\s5
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\v 20 Olha, SENHOR, que estou angustiada; tormentam-se minhas entranhas, meu coração está transtornado em meio de mim, pois gravemente me rebelei; de fora desfilhou -me a espada, de dentro está como a morte.
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\s5
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\v 21 Eles me ouvem gemendo, porém não tenho consolador. Todos meus inimigos, quando ouvem minha aflição se alegram, pois tu o fizeste. Quando tu trouxeres o dia que anunciaste, eles serão como eu.
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\v 22 Toda a maldade deles venha diante de ti, e faze com eles assim como fizeste comigo por causa de todas as minhas transgressões; pois meus gemidos são muitos, e meu coração está desfalecido.
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\s5
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\c 2
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\v 1 Como o Senhor cobriu a filha de Sião com sua ira! Ele derrubou a formosura de Israel do céu à terra, e não se lembrou do estrado de seus pés no dia de sua ira.
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\v 2 O Senhor, destruiu sem compaixão todas as moradas de Jacó; derrubou em seu furor as fortalezas da filha de Judá, desonrou o reino e seus príncipes.
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\s5
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\v 3 Cortou no furor de sua ira todo o poder de Israel; tirou sua mão direita de diante do inimigo; e se acendeu contra Jacó como labareda de fogo que consome ao redor.
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\v 4 Armou seu arco como inimigo, pôs sua mão direita como adversário, e matou todas as coisas agradáveis à vista; derramou sua indignação como fogo na tenda da filha de Sião.
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\s5
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\v 5 O Senhor tornou-se como inimigo, destruiu a Israel; destruiu todos os seus palácios, arruinou as suas fortalezas; e multiplicou na filha de Judá a lamentação e a tristeza.
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\v 6 E com violência arrancou sua tenda, como se fosse de uma horta, destruiu o lugar de sua congregação; o SENHOR fez esquecer em Sião as solenidades e os sábados, E tem lançado no furor de sua ira rei e sacerdote.
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\s5
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\v 7 O Senhor rejeitou seu altar, detestou seu santuário, entregou na mão do inimigo os muros de seus palácios; levantaram gritaria na casa do SENHOR como em dia de festa.
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\s5
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\v 8 O SENHOR determinou destruir o muro da filha de Sião; estendeu o cordel, não deteve sua mão de destruir; tornou em lamento o antemuro e o muro; juntamente foram destruídos.
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\v 9 Suas portas foram lançadas por terra, destruiu e quebrou seus ferrolhos; sua rei e seus príncipes estão entre as nações onde não há a Lei; nem seus profetas acham visão alguma do SENHOR.
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\s5
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\v 10 Sentados na terra e calados estão os anciãos da filha de Sião; lançaram pó sobre suas cabeças, vestiram-se de saco; as virgens de Jerusalém baixaram suas cabeças à terra.
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\s5
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\v 11 Meus olhos se consumiram de lágrimas, atormentam-se minhas entranhas; meu fígado se derramou por terra por causa do quebrantamento da filha de meu povo, porque crianças e bebês de mama desfalecem pelas ruas da cidade.
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\v 12 Eles dizem às suas mães: Onde está o trigo e o vinho?, enquanto desfalecem como feridos pelas ruas da cidade, derramando suas almas no colo de suas mães.
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\s5
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\v 13 Que testemunho te trarei, ou a quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei para te consolar, ó virgem, filha de Sião? Pois teu quebrantamento é tão grande quanto o mar; quem te curará?
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\v 14 Teus profetas previram para ti coisas inúteis e enganosas; e não expuseram tua maldade para evitarem teu cativeiro; em vez disso te predisseram profecias mentirosas e ilusórias.
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\s5
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\v 15 Todos os que passam pelo caminho, batem palmas para zombar de ti; assoviaram, e moveram suas cabeças por causa da filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que diziam ser a perfeita beleza, a alegria de toda a terra?
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\v 16 Todos os teus inimigos abrem suas bocas contra ti, assoviam, e rangem os dentes; dizem: Nós a devoramos; pois este é o dia que esperávamos; nós o achamos, e o vimos.
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\s5
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\v 17 O SENHOR fez o que tinha determinado; cumpriu sua palavra que ele havia mandado desde os dias antigos; destruiu sem ter compaixão; e alegrou o inimigo sobre ti, e levantou o poder de teus adversários.
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\s5
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\v 18 O coração deles clamou ao Senhor. Ó muralha da filha de Sião, derrama lágrimas como um ribeiro dia e noite; não te dês descanso, nem cessem as meninas de teus olhos.
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\v 19 Levanta-te, grita de noite, no começo das vigílias; derrama teu coração como águas diante da presença do Senhor; levanta tuas mãos a ele pela vida de tuas criancinhas, que desfalecem de fome nas entradas de todas as ruas.
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\s5
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\v 20 Olha, SENHOR, e considera a quem fizeste de tal modo; por acaso as mulheres comerão do seu próprio fruto, as criancinhas que carregam nos braços? Por acaso serão o sacerdote e o profeta mortos no santuário do Senhor?
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\s5
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\v 21 Jovens e velhos jazem por pelas ruas; minhas virgens e meus rapazes caíram à espada; tu os mataste no dia de tua ira, degolaste sem ter compaixão.
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\v 22 Convocaste meus temores ao redor, como se fosse um dia solene; não houve quem escapasse no dia do ira do SENHOR, nem que restasse vivo; aos que criei e sustentei, meu inimigo os consumiu.
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\s5
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\c 3
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\v 1 Eu sou o homem que viu a aflição pela vara de seu furor.
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\v 2 Guiou-me e levou-me a trevas, e não à luz.
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\v 3 Com certeza se virou contra mim, revirou sua mão o dia todo.
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\v 4 Fez envelhecer minha carne e minha pele, quebrou meus ossos.
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\s5
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\v 5 Edificou contra mim, e cercou -me de fel e de trabalho.
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\v 6 Fez-me habitar em lugares escuros, como os que já morrera há muito tempo.
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\v 7 Cercou-me por todos lados, e não posso sair; tornou pesados os meus grilhões.
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\v 8 Até quando clamo e dou vozes, fechou os ouvidos à minha oração.
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\s5
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\v 9 Cercou meus caminhos com pedras lavradas, retorceu as minhas veredas.
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\v 10 Foi para mim como um urso que espia, como um leão escondido.
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\v 11 Desviou meus caminhos, e fez-me em pedaços; deixou-me desolado.
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\s5
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\v 12 Armou seu arco, e me pôs como alvo para a flecha.
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\v 13 Fez entrar em meus rins as flechas de sua aljava.
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\v 14 Servi de escárnio a todo o meu povo, de canção ridícula deles o dia todo.
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\v 15 Fartou-me de amarguras, embebedou-me de absinto.
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\v 16 Quebrou os meus dentes com cascalho, cobriu-me de cinzas.
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\v 17 E afastou minha alma da paz, fez-me esquecer da boa vida.
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\v 18 Então eu disse: Pereceram minha força e minha esperança no SENHOR.
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\v 19 Lembra-te da minha aflição e do meu sofrimento, do absinto e do fel.
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\v 20 Minha alma se lembra e se abate em mim.
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\v 21 Disto me recordarei na minha mente, por isso terei esperança:
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\v 22 É pelas bondades do SENHOR que não somos consumidos, porque suas misericórdias não têm fim.
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\v 23 Elas são novas a cada manhã; grande é a tua fidelidade.
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\v 24 O SENHOR é minha porção, diz a minha alma; portanto nele esperarei.
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\v 25 Bom é o SENHOR para os que nele esperam, para a alma que o busca.
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\v 26 É bom esperar e tranquilo aguardar a salvação do SENHOR.
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\v 27 É bom ao homem levar o jugo em sua juventude.
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\v 28 Sente-se só, e fique quieto; pois ele o pôs sobre si.
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\v 29 Ponha sua boca no pó; talvez haja esperança.
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\v 30 Dê a face ao que o ferir; farte-se de insultos.
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\v 31 Pois o Senhor não rejeitará para sempre:
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\v 32 Mesmo que cause aflição, ele também se compadecerá segundo a grandeza de suas misericórdias.
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\v 33 Pois não é sua vontade afligir nem entristecer os filhos dos homens.
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\v 34 Esmagar debaixo de seus pés a todos os prisioneiros da terra,
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\v 35 Perverter o direito do homem diante da presença do Altíssimo,
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\v 36 Prejudicar ao homem em sua causa: o Senhor não aprova) tais coisas.
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\v 37 Quem é que pode fazer suceder algo que diz, se o Senhor não tiver mandado?
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\v 38 Por acaso da boca do Altíssimo não sai tanto a maldição como a bênção?
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\v 39 Por que o homem vivente se queixa da punição de seus próprios pecados?
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\v 40 Examinemos nossos caminhos, investiguemos, e nos voltemos ao SENHOR.
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\v 41 Levantemos nossos corações e as mãos a Deus nos céus,
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\v 42 Dizendo: Nós transgredimos e fomos rebeldes; tu não perdoaste.
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\v 43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste sem teres compaixão.
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\v 44 Cobriste-te de nuvens, para que nossa oração não passasse.
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\v 45 Tu nos tornaste como escória e rejeito no meio dos povos.
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\v 46 Todos os nossos inimigos abriram sua boca contra nós.
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\v 47 Medo e cova vieram sobre nós, devastação e destruição.
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\v 48 Rios de águas correm de meus olhos, por causa da destruição da filha de meu povo.
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\v 49 Meus olhos destilam, e não cessam; não haverá descanso,
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\v 50 Até que o SENHOR preste atenção, e veja desde os céus.
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\s5
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\v 51 Meus olhos afligem minha alma, por causa de todas as filhas de minha cidade.
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\v 52 Sem motivo meus inimigos me caçam como a um passarinho.
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\v 53 Tentaram tirar minha vida na masmorra, e lançaram pedras sobre mim.
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\v 54 As águas inundaram sobre minha cabeça; eu disse: É o meu fim.
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\s5
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\v 55 Invoquei o teu nome, SENHOR, desde a cova profunda.
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\v 56 Ouviste minha voz: não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.
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\v 57 Tu te achegaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.
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\s5
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\v 58 Defendeste, Senhor, as causas de minha alma; redimiste minha vida.
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\v 59 Viste, SENHOR, a maldade que me fizeram; julga minha causa.
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\v 60 Viste toda a vingança deles, todos os seus pensamentos contra mim.
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\v 61 Ouvido os seus insultos, ó SENHOR, todos os seus pensamentos contra mim;
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\s5
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\v 62 As coisas ditas pelos que se levantam contra mim, e seu planos contra mim o dia todo.
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\v 63 Olha para tudo quanto eles fazem; com canções zombam de mim.
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\s5
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\v 64 Retribui-lhes, SENHOR, conforme a obra de suas mãos.
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\v 65 Dá-lhes angústia de coração, tua maldição a eles.
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\v 66 Persegue-os com ira, e destrua-os de debaixo dos céus do SENHOR.
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\s5
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\c 4
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\v 1 Como se escureceu o ouro! Como mudou o bom e fino ouro! As pedras do Santuário estão espalhadas pelas esquinas de todas as ruas.
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\v 2 Os preciosos filhos de Sião, estimados como o ouro puro, como agora são considerados como vasos de barro, obra das mãos de oleiro!
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\s5
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\v 3 Até os chacais dão o peito para amamentar a seus filhotes; porém a filha de meu povo se tornou cruel, como os avestruzes no deserto.
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\v 4 Por causa da sede a língua da criança de peito se grudou a seu céu da boca; os meninos pedem pão, e ninguém há lhes reparta.
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\v 5 Os que comiam das melhores iguarias, agora desfalecem nas ruas; os que se criaram em carmesim abraçam o lixo.
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\v 6 Pois maior é o castigo da filha de meu povo do que o do pecado de Sodoma, Que foi transtornada em um momento, e não assentaram sobre ela companhias.
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\s5
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\v 7 Seus nazireus eram mais alvos que a neve, mais brancos que o leite. Seus corpos eram mais avermelhados que rubis, e mais polidos que a safira;
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\v 8 Mas agora sua aparência se escureceu mais que o carvão; não são mais reconhecidos nas ruas; sua pele está apegada a seus ossos, ficou seca como um pau.
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\s5
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\v 9 Mais felizes foram os mortos pela espada do que os mortos pela fome; porque estes se abatem traspassados pela falta dos frutos do campo.
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\v 10 As mãos das mulheres compassivas cozeram a seus filhos; serviram-lhes de comida na destruição da filha de meu povo.
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\s5
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\v 11 O SENHOR cumpriu o seu furor, derramou o ardor de sua ira; e acendeu fogo em Sião, que consumiu seus fundamentos.
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\s5
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\v 12 Nem os reis da terra, nem todos os que habitam no mundo, criam que o adversário e o inimigo entraria pelas portas de Jerusalém.
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\v 13 Assim foi por causa dos pecados de seus profetas, por causa das maldades de seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos em meio dela.
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\s5
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\v 14 Titubearam como cegos nas ruas, andaram contaminados de sangue, de maneira que ninguém podia tocar suas vestes.
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\v 15 Gritavam-lhes: Afastai-vos, imundos! Afastai-vos, afastai-vos, não toqueis. Quando fugiram e andaram sem rumo, foi dito entre as nações: Aqui não morarão.
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\v 16 A face do SENHOR os dispersou, não os olhará mais: não respeitaram a face dos sacerdotes, nem tiveram compaixão dos velhos.
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\v 17 Quanto a nós, desfaleceram-se nossos olhos esperando por socorro para nós; aguardávamos atentamente uma nação que não podia salvar.
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\v 18 Caçaram nossos passos, de modo que não podíamos andar por nossas ruas; achegou-se o nosso fim, nossos dias se completaram, pois nosso fim veio.
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\s5
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\v 19 Nossos perseguidores foram mais velozes que as águias do céu; sobre os montes nos perseguiram, no deserto armaram ciladas para nós.
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\v 20 O fôlego de nossas narinas, o ungido do SENHOR, do qual dizíamos: Abaixo de sua sombra teremos vida entre as nações; foi preso em suas covas.
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\s5
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\v 21 Goza-te e alegra-te, filha de Edom, que habitas na terra de Uz: porém o cálice também passará por ti; tu te embriagarás, e te desnudarás.
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\v 22 Cumpriu-se o castigo por tua maldade, ó filha de Sião; nunca mais te levará em cativeiro. Ele punirá tua maldade, ó filha de Edom; revelará os teus pecados.
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\s5
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\c 5
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\v 1 Lembra-te, SENHOR, do que tem nos acontecido; presta atenção e olha nossa humilhação.
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\v 2 Nossa herança passou a ser de estrangeiros, nossas casas de forasteiros.
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\v 3 Órfãos somos sem pai, nossas mães são como viúvas.
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\v 4 Bebemos nossa água por dinheiro; nossa lenha temos que pagar.
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\s5
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\v 5 Perseguição sofremos sobre nossos pescoços; estamos cansados, mas não temos descanso.
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\v 6 Nós nos rendemos aos egípcios e aos assírios para nos saciarmos de pão.
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\v 7 Nossos pais pecaram, e não existem mais; porém nós levamos seus castigos.
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\s5
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\v 8 Servos passaram a nos dominar; ninguém há que nos livre de suas mãos.
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\v 9 Com risco de vida trazemos nosso pão, por causa da espada do deserto.
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\v 10 Nossa pele se tornou negra como um forno, por causa do ardor da fome.
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\s5
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\v 11 Abusaram das mulheres em Sião, das virgens nas cidades de Judá.
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\v 12 Os príncipes foram enforcados por sua mãos; não respeitaram as faces dos velhos.
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\s5
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\v 13 Levaram os rapazes para moer, e os moços caíram debaixo da lenha que carregavam.
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\v 14 Os anciãos deixaram de se sentarem junto as portas, os rapazes de suas canções.
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\s5
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\v 15 Acabou a alegria de nosso coração; nossa dança se tornou em luto.
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\v 16 Caiu a coroa de nossa cabeça; ai agora de nós, porque pecamos.
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\s5
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\v 17 Por isso nosso coração ficou fraco, por isso nossos olhos escureceram;
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\v 18 Por causa do monte de Sião, que está desolado; raposas andam nele.
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\s5
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\v 19 Tu, SENHOR, permanecerás para sempre; e teu trono de geração após geração.
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\v 20 Por que te esquecerias de nós para sempre e nos abandonarias por tanto tempo?
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\v 21 Converte-nos, SENHOR, a ti, e seremos convertidos; renova o nossos dias como antes;
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\v 22 A não ser que tenhas nos rejeitado totalmente, e estejas enfurecido contra nós ao extremo. |